Ele nem lembra quando começou a fazer os primeiros rabiscos e acaba de lançar um livro (venda disponível online). Fernando Caldas, 23 anos, mantém uma página no Facebook, perfil no Instagram, Twitter e Tumblr onde mostra, com arte, as confusões da mente de um jovem.
Apesar de se parecer com ele, seu personagem, Éff, poderia ser qualquer um de nós, com sonhos, problemas e dilemas com a vida. Dá uma olhada no bate-papo dele com a coluna BAZAR, do jornal Correio*.
Foto: Reprodução |
Quando e por que começou a escrever e desenhar?
Acho que não posso dizer que teve uma época de início, pois foi algo que foi se desenvolvendo desde sempre e mudando com o tempo. Nunca parei de desenhar ou escrever, nem que fosse apenas para manter um diário.
Em qual plataforma começou a fazer as postagens? Como foi a migração para as outras?
Comecei a fazer as postagens no facebook, e é atualmente a rede que tenho o maior alcance de pessoas. A migração para outras redes foi acontecendo naturalmente, hoje uso além do Facebook, Instagram, Tumblr e Twitter.
O que te inspira?
Vejo a arte que gosto de fazer como um registro. Do mesmo jeito que os fotógrafos tentam captar um momento ou músicos tentam captar um sentimento, os quadrinhos servem pra manter um registro. Então escrevo unicamente sobre mim e isso tem funcionado muito bem e sido bem sincero.
Como é a relação com os leitores e seguidores da página?
Tenho uma ótima relação com as pessoas que me seguem. Muitas conversam comigo pelos chats, ou por comentários nos posts mesmo. A página funciona exclusivamente por causa delas. Afinal toda divulgação sempre foi feita pelos seguidores.
Como foi a passagem de seus pensamentos para o livro?
O livro é uma coletânea dos quadrinhos que produzi em 2015. O material que entrou foi aquele que achei ter um contexto atemporal pra ser guardado em um livro.
Tem algum escritor (a), escritora ou HQ que é referência para você?
Muitos escritores, eu realmente sou do tipo de pessoa que devora livros. Mas as minhas influências para esse trabalho são mais puxadas para os quadrinhos mesmo, como a cearense Sirlanney, Joe Sacco, Alison Bechdel e Caeto.
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