Muito antes de Júlio Cocielo causar polêmica nas redes por um comentário controverso, alguns artistas já "vacilaram" e quase tiveram as carreiras encerradas pela patrulha da internet. A lista é extensa e inclui casos de racismo, antissemitismo e homofobia. Confira:
Maju Trindade
Conhecida por postar vídeos sobre diversos temas, a youtuber e modelo Maju Trindade se envolveu em uma polêmica após o lançamento do seu livro "Maju", publicado em 2016. Em um trecho da obra ela diz ter a "alma negra" por ouvir rap e gostar do cantor Drake, mas a frase não pegou muito bem entre os seus seguidores. "Maju Trindade: a maior negra brasileira que você respeita", disse um dos fãs, em tom de ironia.
PewDiePie
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Dono de um dos maiores canais do YouTube do mundo, Felix Kjellberg, o "PewDiePie", se envolveu numa controvérsia sobre antissemitismo em seu canal após publicar um vídeo de desafios, em 2017. O conteúdo do quadro era basicamente o seguinte: ele pagava cinco dólares para pessoas realizarem ações absurdas e, no vídeo em questão, um grupo de jovens aparecia com um cartaz escrito "morte aos judeus". Em questão de horas, Disney e YouTube cortaram laços comerciais e de divulgação com o jovem.
Ele chegou a gravar um vídeo com pedido de desculpas para o seu canal, onde dizia que é surreal que pessoas acreditem que ele é antissemita. Além disso, ele afirmou que sofreu um boicote da mídia tradicional. “Foi um ataque da mídia para tentar me descreditar, para tentar diminuir minha influência e meu valor econômico”, disse.
Lukas Marques (Canal Você Sabia?)
Assim como Júlio Cocielo, Lukas Marques falou algumas besteiras no Twitter. Antes da fama, o jovem usava as redes sociais para tecer comentários sobre negros, gays e até mesmo mulheres. A polêmica estourou em 2017, quando o canal do qual ele faz parte recebeu para fazer propaganda do governo.
Entre os tweets, alguns de cunho racista, como em um que ele diz procurar "quem me roubou em uma multidão de pretos". Assim como Cocielo, ele fez um pedido de desculpas pelos tweets. "Sobre meus tweets antigos, eu peço desculpas. Não é como eu penso e me arrependo de ter postado. Nunca tive a intenção de ofender ninguém", afirmou.
Kéfera Buchmann e Gusta Stockler
Donos de canais de grande sucesso, o então casal (que se separou em 2016) resolveu fazer uma paródia da música "Work", da cantora Rihanna. O que não pegou bem, entretanto, foi o suposto blackface feito por Gusta e notado pelos internautas. Para quem não sabe, blackface é um termo utilizado para quando uma pessoa de pele branca se pinta para simular uma pessoa negra, às vezes puxando para o lado cômico, como exageros nos lábios.
Apesar das reclamações, Gusta afirmou - em seu Facebook -, que ele não se pintou e que já sofreu preconceito na sua infância.
Confira o vídeo:
[youtube WjkZI4U6HFI]
Logan Paul
O youtuber irritou uma série de pessoas após publicar um vídeo controverso sobre depressão. Em sua viagem pelo Japão, Logan passou pela floresta de Aokigahara, conhecida como a floresta dos suicídios. O grupo de filmagem conseguiu captar imagens de um cadáver e, mesmo após a edição, Logan Paul resolveu manter as imagens do corpo.
Outra coisa que irritou bastante os internautas foi o fato de o youtuber ter soltado um risinho ao presenciar a cena - que foi justificado no pedido de desculpa, onde ele disse que esta é a sua reação natural quando está nervoso.
Cauê Moura
Este caso é mais recente do que o do próprio Cocielo. Na madrugada desta quarta-feira (4), alguns usuários do Twitter desenterraram alguns tweets antigos, onde ele comenta sobre gays, estupro e necrofilia.
Em um tweet na mesma madrugada, ele pede desculpas e diz que merece sofrer o "hate". A Warren, empresa de investimentos online, resolveu finalizar a parceria que tinha com o criador de conteúdo.
Tatá Estaniecki
Até mesmo a esposa de Júlio Cocielo também se viu no meio de uma polêmica. No começo de 2018, após postar uma foto com um acessório controverso, Tatá Estanieck foi questionada sobre a origem e inspiração da peça. Ao responder uma fã, ela justificou que a peça era em homenagem aos escravos. Muita gente se revoltou e pediu uma retratação.
*Matéria supervisionada pelo editor-chefe Rafael Sena
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Redação iBahia
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