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Jovens são menos satisfeitas com sexo que as mulheres maduras

Pesquisa realizada descobriu que quase metade das jovens entre 25 e 34 anos não estão satisfeitas com a vida sexual que levam

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Redação iBahia

01/07/2018 às 9:43 • Atualizada em 27/08/2022 às 18:40 - há XX semanas
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Uma pesquisa realizada pela agência de saúde pública do Reino Unido (Public Health England) descobriu que quase metade das jovens inglesas entre 25 e 34 anos não estão satisfeitas com a vida sexual que levam. Cerca de 7 mil mulheres maiores de 16 anos foram entrevistadas para o relatório, que servirá de guia para futuras políticas em saúde reprodutiva, informa a BBC.
É a primeira vez que a agência realiza este estudo. Os resultados mostram que, aparentemente, a satisfação sexual aumenta com a idade: menos de um terço das britânicas entre 55 e 64 anos relataram falta de sexo prazeroso nos últimos 12 meses.
Entre as preocupações das mulheres na hora do sexo, evitar uma gravidez indesejada lidera a lista, seguida pela busca pela satisfação sexual e as dores das cólicas menstruais. O que chama a atenção é a despreocupação com a saúde. A preocupação com as doenças sexualmente transmissíveis aparece apenas como a sétima preocupação das britânicas.
Das entrevistadas, cerca de 65% disseram ter mantido relações sexuais nos últimos 30 dias e 12% transaram nos três meses anteriores à pesquisa. A maioria das mulheres sexualmente ativas relataram o uso de um menos um método contraceptivo, sendo o DIU e a pílula as mais populares.
Na faixa etária entre os 16 e 24 anos, apenas 12% das entrevistadas disseram não utilizar métodos para evitar a gestação, percentual que sobre para 35% entre as mulheres de 35 a 44 anos e 45%, entre 45 e 54 anos.
"Desfrutar de uma vida sexual satisfatória é importante para o bem-estar mental e emocional das mulheres. Nossos dados mostram que o prazer sexual é parte fundamental da saúde reprodutiva e que muitas britânicas relatam alguma disfunção sexual, mas não buscam ajuda", comentou Sue Mann, consultado em saúde reprodutiva da Public Health England. "Nossa pesquisa mostra que ainda existe um estigma associado às questões de saúde reprodutiva, uma barreira para que as mulheres procurem apoio".

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