Sexo é fonte de prazer ou deveria ser. Mas nem sempre é. Pesquisa do site “Onlinedoctor.superdrug.com” mostra que a relação sexual para muita gente é sinal de estresse e preocupação. O levantamento, com duas mil pessoas, entre americanos e europeus, listou os dez pontos que mais afligem mulheres e homens na hora H.
Entre eles, alguns são parecidos entre os dois sexos, como medo de doenças sexualmente transmissíveis, de gravidez indesejada e insegurança com relação à performance e ao próprio corpo.
— O indivíduo que está bem com ele mesmo transita de forma positiva em todas as fases da resposta sexual: desejo, excitação e orgasmo. E tem o contrário, quando já teve alguma falha, como impotência, e pode não conseguir entrar no clima e até se afastar da atividade sexual. As inseguranças do corpo também geram bloqueio — observa o sexólogo Alfredo Romero, lembrando que não se deve generalizar.
Para ele, essas preocupações costumam estar ligadas aos primeiros encontros. Depois, com a intimidade, tendem a diminuir. Ainda assim, pode ser preciso averiguar.
— Tem sempre que pensar qual o grau de prejuízo que está tendo, como não estar conseguindo se relacionar. Nesse caso, aconselharia buscar ajuda profissional — afirma a psicóloga clínica Ana Café, diretora do Núcleo Integrado.
De olho na proteção para evitar problemas
Especialistas lembram que, no Brasil, as preocupações na hora da relação sexual podem ser um pouco diferentes. Para a psicóloga Ana Café, o sexo seguro ainda precisa ser colocado como prioridade na lista. Ela lembra que, com o uso de pilulas anticoncepcionais, por exemplo, a camisinha pode passar batida, principalmente no sexo casual. Isso aumentaria os riscos das doenças sexualmente transmissíveis.
— Aqui, a satisfação do prazer ainda está muito à frente de qualquer tipo de medo. Não criamos a cultura da camisinha. Ao querer satisfazer o outro, fica difícil exigir o preservativo — diz ela lembrando um dos fatores apontados na pesquisa: a mulher tem medo de o parceiro se recusar a usar proteção.
Se a transa for acompanhada de bebedeira, então, a proteção pode ficar de lado e aí é necessário, alerta o sexólogo Alfredo, procurar o serviço de exposição sexual em hospitais para fazer exames e tratamentos.
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Redação iBahia
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