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Sem ânimo para sexo? Veja sete fatores que diminuem a libido

Veja na lista motivos que resultam na baixa libido e explica por que acontecem

Redação iBahia • 25/05/2020 às 22:30 • Atualizada em 31/08/2022 às 13:38 - há XX semanas

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A falta ânimo para o sexo nem sempre é um problema tão grave quanto parece, mas deve sim ser levado em consideração. De acordo com uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Hospital Perola Byton, 48% das mulheres procuram ajuda médica por conta de disfunções sexuais - 45% dessas estão entre a faixa etária de 40 a 55 anos; 36,4% entre 25 e 39; e somente 7,9% tem entre 20 e 24 anos.

Segundo os dados, da Vida Sexual do Brasileiro aponta que esses problemas independem da idade da mulher, mas variam com a faixa etária. Falta de desejo é queixa de 5,8% das jovens entre 18 e 25 anos e de 19,9% de quem já passou dos 60. Entre os homens, essa porcentagem diminui bastante: apenas 2,4% dos jovens e 5% dos idosos reclama de baixa libido.

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Foto: Reprodução

De acordo com a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, a falta de libido é uma das maiores queixas no consultório, especialmente entre casais que têm dificuldade para engravidar, pois o sexo deixa de ser prazeroso. Além deste, a Dra lista outros motivos que resultam na baixa libido e explica por que acontecem:

- Álcool

Em pequenas doses, pode levar ao aumento da libido em algumas pessoas, pois diminui a inibição e torna o indivíduo mais “relaxado” e menos inseguro. Entretanto, mais do que quatro doses de álcool por semana podem comprometer a libido da mulher. Isso porque, aparentemente, o álcool pode "imitar" o estrogênio e atrasar ou impedir a ovulação (exatamente no período em que a mulher alcança o auge da sua libido, segundo um estudo australiano). Os especialistas acreditam que o fato de não ovular pode comprometer também a atuação dos hormônios. O ideal é substituir o copo de vinho ou cerveja por água tônica, que contém relaxante natural para o corpo.

- Estresse

Interfere no sistema nervoso autônomo pelo aumento do cortisol (popularmente conhecido como "hormônio do estresse", o cortisol, que é produzido pelas glândulas suprarrenais, é liberado em momentos de nervosismo). Sendo assim, este desequilíbrio acaba alterando o humor, a sensação de bem-estar e, consequentemente, o desejo sexual.

- Hipotireoidismo

A tireoide é uma glândula situada na parte anterior de nosso pescoço, responsável pela produção dos hormônios T4 e T3, fundamentais para o crescimento, metabolismo, para a fertilidade, entre outras funções. O funcionamento insuficiente da tireoide é chamado de hipotireoidismo. Os sintomas relacionados ao hipotireoidismo são consequência, principalmente, dos níveis baixos dos hormônios produzidos pela glândula. Entre eles, a baixa libido. O hipotireoidismo é mais comum em mulheres, especialmente acima dos 40 anos. Se não tratado, além da diminuição da libido, pode causar cansaço excessivo, alteração da função intestinal e até depressão, afetando ainda mais o desejo sexual.

- Pílulas anticoncepcionais

Podem diminuir a libido pois inibem a ovulação e, com essa inibição, não há o pico de testosterona que acontece nessa fase. O efeito se observa principalmente nas pílulas que contêm progesterona com efeito antiandrogênico. Também pode diminuir o desejo sexual das mulheres que usam pílulas com baixíssima dosagem hormonal, de 15 a 20 gramas de etinilestradiol.

- Sedentarismo

Pesquisadores da Universidade do Texas estudaram mulheres entre 18 e 34 anos, e descobriram que aquelas que pedalaram por 20 minutos foram 169% mais animadas sexualmente quando confrontadas a imagens sexuais do que quando não se exercitavam. Um outro estudo indicou que a regra também se aplica aos homens, já que os que se exercitam de 20 a 30 minutos diários diminuem as chances de disfunção erétil em até 50%. Além disso, o aumento do peso corporal afeta a libido devido a diversas alterações hormonais decorrentes do acúmulo de gordura, assim como outros desajustes fisiológicos e psicológicos que afetam a saúde e a autoestima.

- Alimentação inadequada

Uma dieta carregada em açúcar e alimentos processados afeta determinados hormônios e glândulas, privando o corpo dos nutrientes aliados da libido. Aposte em alimentos que levantam o ânimo sexual, como pimenta, abacate, castanha-do-pará, avelãs, cebolinha, aveia, noz-moscada, romãs, morangos e salmão selvagem, além de gergelim esmagado com mel.

- Tabagismo

O hábito de fumar pode danificar o revestimento dos vasos sanguíneos, afetando a musculatura do pênis e inibindo o sangue de fluir. Os homens que fumam são 51% mais propensos a ter disfunção erétil do que os não fumantes, segundo uma meta-análise feita na China. A boa notícia é que um ano após parar de fumar, 25% dos ex-fumantes perceberam uma melhora nas ereções. Já para as mulheres, o tabagismo agride o sistema reprodutor, altera a lubrificação vaginal e aumenta a dificuldade de sentir prazer.

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