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Estruturas dos circuitos de Carnaval já alteram a paisagem

A paisagem dos circuitos de Carnaval mudou muito nos últimos dias e, logo, estará tudo pronto para a maior festa de rua do mundo

Redação iBahia • 14/02/2017 às 12:56 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:10 - há XX semanas

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A cidade está se vestindo para a festa. Quem passa pelas avenidas dos circuitos de carnaval ouve, desde janeiro, os sons dos martelos erguendo as estruturas de camarotes, postos médicos e policiais. De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), já existem 20 camarotes licenciados para funcionamento. A depender do tamanho da estrutura, cada camarote leva entre 30 e 40 dias para ficar pronto, segundo o técnico de segurança Roberto Silveira, do Camarote Club, instalado no Circuito Dodô (Barra-Ondina).

Este camarote é nova união entre os antigos Cerveja & Cia e Camarote do Reino. Ele tem 140 metros de mirante, capacidade para cerca de 4 mil pessoas por dia e deve ficar pronto até a próxima quarta-feira (22), quando começa, oficialmente, o Carnaval. E parece que os técnicos estão mesmo empenhados para que os 1.500m² do espaço estejam prontos até lá. De acordo com alguns deles, o pessoal chega cedo, por volta das 7h30 e só larga o batente às 17h30. “A gente tem que dar conta. São obras grandes, vão sobrando detalhes de última hora e temos que correr contra o tempo”, conta um.

A Praça do Campo Grande, no Circuito Osmar, já abriga os camarotes de emissoras de televisão e estruturas de serviço ao folião como delegacias móveis, postos médicos, módulos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Além disso, as tradicionais arquibancadas para assistir à passagem de trios também já estão montadas. Os passeios, quando não estão cobertos de camarotes, dão lugar às centenas de banheiros químicos, distribuídos tanto nas vias principais quanto nas ruas laterais de todos os circuitos.

No total, são quase 21km de circuito, por onde estão espalhados materiais como andaimes de ferro, placas de madeira, plástico e tantos outros utilizados para levantar as mais diversas estruturas. Tanto o Circuito Riachão, no Garcia, quanto o Osmar, no Centro, têm 5,5km de extensão. Já o Circuito Dodô, o terceiro maior, que vai da Barra até Ondina, tem 4,5km. Também na Barra, o Circuito Sérgio Bezerra tem 1km. Com a mesma extensão deste último, os Circuitos Batatinha, no Pelourinho, e o Mestre Bimba, no Nordeste de Amaralina, também se preparam para a maior festa de rua do mundo. Além destes, ainda tem mais 1,4 km do Circuito Tapajós, onde acontece o pré-carnaval com o Furdunço e o Fuzuê.

Embora a festa deixe muita gente animada, toda essa alteração na dinâmica desses locais deixa alguns moradores incomodados. A jornalista Flora Rodriguez, 25, que é moradora da orla de Ondina, gosta da folia, mas considera insuportável morar no Circuito Dodô. “Passamos o maior perrengue aqui. Além do barulho, a calçada diminui e perdemos praças. Não seria uma má ideia criar uma avenida para o Carnaval, como fizeram no Rio de Janeiro”, opina.

A paisagem da cidade já vinha sendo alterada até mesmo pelos outdoors. Se antes eles eram marcados pelas liquidações de comércios e propagandas de faculdades, agora está tudo dominado com anúncios de eventos e artistas lançando suas apostas de Música do Carnaval. Em todos os dias, serão mais de 10 mil servidores municipais trabalhando durante a festa, que terá mais de 300 atrações sem corda e 700 horas de música.

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