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Motoristas são flagrados alugando adesivos de acesso

Transalvador vai negativar o morador que comercializar o selo

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Redação iBahia

24/02/2017 às 17:05 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:00 - há XX semanas
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Uma das fraudes mais comuns na época do Carnaval, a comercialização do adesivo de acesso de morador ganhou uma nova roupagem em 2017. Segundo Fabrizzio Muller, condutores estão colocando os adesivos na Rua da Paciência, no Rio Vermelho e retirando após adentrarem o circuito, em Ondina.
“Nós identificamos o donos do adesivo através de um aplicativo instalado nos smartphones dos agentes, através do código de Barras. Esse morador será colocado numa lista negra e não receberá o adesivo no ano que vem”, disse.
Mortes
Durante os dois primeiros dias do Carnaval de Salvador, três pessoas morreram em acidentes de trânsito. O caso mais recente foi na Avenida Paralela, onde uma moto e ônibus se chocaram. Ainda não há informações se os envolvidos estavam ou não indo ou voltando para o Carnaval.
“Esse é um fato que nos preocupa bastante, principalmente porque no ano passado não tivemos mortes”, disse Fabrizzio Muller. Os outros dois casos foram registrados na quarta-feira, um em Nazaré e outro no Imbuí.
Por outro lado, na Avenida Centenário, na Barra, foi constatada redução nos engarrafamentos. O secretário de Mobilidade Urbana, Fábio Motta, atribui o fato à operação da Linha Lapa-Barra e da retirada das demais linhas de ônibus da via, que diminuiu a quantidade de pedestres na pista e melhorou a fluidez no trânsito.
A velocidade média durante todo o dia entre o Shopping Barra e o viaduto dos Reis Católicos, na Federação, passou de 17, 63 km/h para 22,4 km/h. “Esse número parece pequeno, mas no horário de pico, isso tem um impacto muito grande”, explica o superintendente da Transalvador.
Remoções
No total, foram realizadas 94 remoções de veículos. Oitenta e duas pessoas foram autuadas por estacionamento em local proibido e outras 12 foram pegas na blitz de alcoolemia. A vendedora ambulante Kelly Santana vende bebidas no circuito do Campo Grande e teve o carro levado enquanto descarregava a mercadoria.
“Paramos o carro na frente do Orixás Center mais ou menos umas 18h. Saí para levar minha mercadoria e quando voltei, o carro não estava mais lá. Foi aquele desespero porque eu não sabia se o carro tinha sido roubado”, contou.
Segundo ela, o prejuízo será grande porque a família ainda não tem recursos para retirar o veículo e está esperando finalizar as vendas para fazer o resgate. Para retirar o carro do depósito da Transalvador o motorista tem que pagar o guincho, no valor de R$ 328,44, mais a estadia no pátio, que custa R$ 52,55 por dia.
Já a foliã Marineuza de Bona foi pega durante uma blitz, também quando deixava o circuito de Ondina. “Eu esqueci minha habilitação em casa. Eu estava acompanhada de uma menina que era habilitada, mas os agentes não deixaram ela conduzir o veículo”. Segundo a mulher, que é professora, seu carro estava com um problema mecânico e sua acompanhante não era uma motorista experiente, por isso, ela resolveu conduzir o veículo, mesmo sem portar o documento exigido por lei.
Bom comportamento
Apesar do número de remoções ter sido maior do que ano passado, quando foram 41 veículos foram removidos na quinta de Carnaval, Fabrizio Muller disse que houve um avanço no respeito às regras de estacionamento. Em 2016, o Carnaval começou com uma paralisação de agentes da Transalvador, o que causou um número reduzido de remoções.
“Já notamos uma melhora na questão do estacionamento proibido. Temos locais crônicos em que não tivemos ocorrência, como na Avenida Garibaldi e no canteiro dá Centenário”. Segundo o superintendente, a maioria das remoções aconteceram na Rua Edgar da Mata, em Ondina, que é a ladeira que liga a Avenida Garibaldi à Ademar de Barros.

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