O Carnaval ainda não terminou, mas o prefeito ACM Neto fez nesta segunda-feira (24), no Campo Grande, uma avaliação sobre questões que precisam ser planejadas para a próxima folia, que será organizada pela futura gestão municipal. Uma delas é a segurança, sobretudo no Circuito Dodô (Barra/Ondina), que tem recebido a cada dia um número maior de pessoas.
A quantidade de pessoas transportadas gratuitamente pela linha de ônibus Lapa-Calabar, a única que passa pela Avenida Centenário, é o termômetro do crescimento do público no Circuito Dodô. Entre o dia de ontem (23) e a madrugada de hoje (24), 129,1 mil pessoas utilizaram o serviço. No domingo de folia de 2019, o número foi de 105,5 mil. No total, desde o início oficial do Carnaval deste ano, 450 mil passageiros passaram pela linha.
"Esse aumento do número de pessoas é um dado real e que se torna um desafio para a Prefeitura e para a polícia na área da segurança. Nós temos feito todos os investimentos, dentro do possível, para garantir a manutenção dos desfiles no Circuito Osmar (Campo Grande). Aliás, o Carnaval acontece lá hoje por conta dos investimentos da Prefeitura, inclusive em atrações. Mas não somos donos da vontade do folião, do artista ou do empresário. Isso precisa ser repensado por todos os atores envolvidos com o Carnaval", disse o prefeito.
ACM Neto também criticou declarações recentes do secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, que atribuiu aos ambulantes o aumento de casos de agressão no Circuito Dodô: "É real afirmar que houve um crescimento do público na Barra/Ondina, aumentando a pressão no circuito. Mas falar o mesmo em relação aos ambulantes do circuito não é real. O secretário ocupa a pasta há muito tempo e pode pegar o registros fotógrafos para ver que a quantidade de trabalhadores informais é a mesma, assim como o número de isopores. Não entendo esse tipo de colocação".
O prefeito disse que cabe à polícia trabalhar para harmonizar o fluxo de pessoas e trabalhadores nos circuitos. Para ACM Neto, há uma percepção nas ruas de que o efetivo policial poderia ter sido maior em 2020. "Não vemos mais patrulhas constantemente nos circuitos, como a gente via no passado", declarou, lembrando que a Guarda Civil Municipal (GCM) não tem poder de polícia e detém um efeito menor.
Centro Na opinião do prefeito, o planejamento da festa no Centro é uma das questões precisarão ser reavaliadas para o Carnaval de 2021: “Nosso maior desafio é um planejamento para rever a superlotação na Barra/Ondina. Essa é uma questão para a próxima gestão. É notório que é o Circuito Dodô é mais desejado pelas pessoas, os foliões escolheram curtir na Barra”.
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Redação iBahia
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