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Vítimas de traumas faciais são atendidas por cirurgiões

Procedimentos realizados no circuito da folia contribuem para reduzir em até 90% os riscos de deformações irreversíveis nos pacientes

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Redação iBahia

24/02/2020 às 16:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 16:39 - há XX semanas
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Vítimas de traumas faciais por conta de agressões físicas (como socos e pontapés) durante o carnaval são atendidas nos próprios circuitos oficiais em módulos de saúde montados pela Prefeitura de Salvador.

Foto: Secom

Desde o início oficial do carnaval até às 6h da manhã desta segunda-feira (24), as cinco equipes de cirurgiões bucomaxilofaciais realizaram 297 cirurgias de face e pescoço, um acréscimo de cerca de 14% quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 261 intervenções no mesmo período.

Os procedimentos realizados circuito da folia contribuem para reduzir em até 90% os riscos de deformações faciais irreversíveis nos pacientes.

"A atenção prestada no momento do trauma é muito importante. Além de diminuir os riscos para o paciente, reduzindo em até 90% as chances de deformações faciais irreversíveis, diminui também os custos do Sistema Único de Saúde com hospitalização, uma vez que na maioria dos casos não há necessidade de transferência para emergências”, afirmou Antônio Lucindo, cirurgião coordenador das equipes bucomaxilofaciais.

Após o procedimento, os casos mais complexos são encaminhados para uma unidade da rede de hospitais públicos ou privados para acompanhar a evolução do quadro clínico, já que estabilização de um trauma pode durar até 60 dias.

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