Redação GoalAlex foi um dos mais talentosos meias do futebol brasileiro na última década. Dono de uma técnica refinada, precisão no passe, cobranças de falta, e enorme facilidade para marcar gols, o jogador fez a alegria de muitos torcedores e fãs.No Brasil, Alex conseguiu um feito incrível ao se tornar ídolo de três times; Palmeiras, Cruzeiro e Coritiba. Na Turquia, o meia vai além da idolatria e é praticamente uma lenda do Fenerbache.Mas há quem diga que com todo o talento que desfilava em campo, Alex foi injustiçado com a camisa da Seleção Brasileira. Pela enorme qualidade merecia ter disputado uma Copa do Mundo, e a Copa do Mundo merecia ter visto um talento como o ex-camisa 10. Apesar disso, Alex não se vê injustiçado com a Amarelinha, em entrevista exclusiva à Brasil Global Tour, o craque exaltou a oportunidade de ter conquista títulos pelo Brasil."Eu não me vejo como injustiçado, eu não vejo assim, eu tive as oportunidades da vida. Eu olho com alegria para a minha história na Seleção Brasileira, com satisfação. Consegui conquistar títulos quando estive lá, tem jogador que passa pela Seleção e não consegue conquistar nada. Ganhei duas Copa Américas, disputei Copa das Confederações e não ganhei porque faltou um pouco de sorte. Apenas fui preterido pelos treinadores na hora de disputar uma Copa do Mundo, mas isso é normal, é coisa do futebol, cada treinador tem suas preferencias e escolhas.Depois de se transferir para o futebol da Turquia, Alex teve bem menos oportunidades com a camisa da Seleção Brasileira, apesar de ter mantido o bom nível no futebol e conquistado títulos o jogador deixou de ser convocado. Ainda assim, Alex não acredita a transferência para o futebol turco tenha atrapalhado sua história na Seleção." Quando eu fui para a Turquia eu já tinha jogado duas Copa Américas, os treinadores já me conheciam. O Fenerbache estava muito bem, ganhei títulos lá, chegamos até as fases finais da Liga dos Campeões, todo mundo assiste a liga. Foi mais uma opção mesmo, os treinadores tem suas opções." disse o ex-camisa 10 que comentou também sobre a ida de Renato Augusto para o futebol chinês." A continuidade do Renato Augusto na Seleção vai depender do Dunga. Mas é claro que lá na China ele vai perder em termos de competitividade, lá não existe uma disputa grande, então é natural que o jogador perca um pouco isso. Mas parece que o Dunga gosta dele, confia nele e isso é importante. Ele vai ter que manter o nível que vem tendo na Seleção para que continue sendo convocado, mas encaro isso com naturalidade".No dia 4 de Junho o Brasil estreia na Copa América Centenário. Em 2004, Alex fez parte do grupo que conquistou talvez a Copa América mais improvavél da Seleção Brasileira, que na ocasião entrou em campo com um time jovem e alternativo. Para a competição desde ano que começa no próximo mês o ex-jogador espera que o técnico Dunga encontre um time base de olho nas próximas competições."Em 2004 apesar de não ser o time principal a gente entrou no campeonato com o pensamento de que tinhamos condições de brigar e brigamos, fomos muito competitivos e ganhamos o troféu. Nesta de agora eu espero que o Brasil descubra um escopo, um esqueleto de time isso tem que começar a existir temos outras competições importantes pela frente e a Copa América tem que servir para isso, torço por isso. E que depois disso, nos Jogos Olímpicos a Seleção consiga atingir o Ouro Olímpico que é o grande objetivo este ano." completou.Atualmente, no futebol brasileiro muito se fala sobre a falta de meias clássicos, com qualidade para pensar o jogo, inverter bolas e servir os atacantes. No Brasil, Paulo Henrique Ganos, do São Paulo é o jogador que mais se aproxima disso e durante muitos momentos foi apontado como lento e bastante criticado. Alex pediu mais atenção nas categorias de base e elogiou Ganso."Eu não vejo isso do Ganso ser lento, vejo ele com qualidade para estar no grupo da Seleção, depende dele e do Dunga para que ele retorne, futebol ele tem. Antes formávamos muitos meias, ao longo dos anos estamos perdendo isso. Temos que voltar a cuidar disso nas categorias de base, se não cuidar a tendência é que se perca cada vez mais o jogador nesta posição.Neste domingo o Brasil encará o Panamá em, Denver, nos Estados Unidos, no último teste antes da Copa América Centenário que começa no dia 4 de junho.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade