Anderson Silva falou mais uma vez sobre a derrota para o americano Chris Weidman, desta vez em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, do jornal 'Folha de S. Paulo'. "Foi uma falha humana, que custou o título, um patrimônio brasileiro. Não sou máquina", disse o lutador. "Cometi um erro bobo, precisava ter dado um passo atrás e não dei. E gerou essa polêmica [pelo fato de] nunca ter sido nocauteado. Uma coisa nova que me deixou triste, me questionando se sou bom o suficiente", completou Spider. Ao ser questionado se pode ter sido cansaço, ele disse que tem plena certeza de que foi estresse mental. "Fiquei decepcionado com a atitude de alguns que não conhecem muito, imaginando que vendi a luta. Te colocam numa posição de intocável, imbatível", desabafou. Na entrevista à coluna, Silva contou qual lição ficou da derrota. "Fui do céu ao inferno muito rápido. Quando você começa a vencer muito não consegue detectar problemas", disse o lutador. Segundo o lutador, após a derrota, Ronaldo disse para ele: 'Negão, eu te amo, cara. Porra, tá tudo certo. Bora pra outra. Levanta essa cabeça'. Spider falou também sobre como é ter Ronaldo como patrão. "Você tem irmão? Tomo bastante esporro dele, mas não brigo. É relação de família. Ele e a 9ine me tratam como nenê. Tomo dura direto. É legal, pois a relação é de respeito. Vai durar pra sempre", disse na entrevista. Veja também: Anderson Silva chora ao comentar suposta armação em luta Além de falar sobre a luta que o fez perder o cinturão a Weidman, Anderson Silva também falou sobre política. Ao ser questionado sobre se pensa em ser político, ele disse que não tem talento. "Não tenho paciência pra sacanagem. E com político você tem que ser político. Não tenho estômago, ia sair metendo a porrada em todo mundo", afirmou o lutador, que também falou que as manifestações no Brasil "são válidas, se feitas da forma correta, sem vandalismo". Antes, a coluna perguntou ao lutador como ele vê um atleta como Romário na política. "Ele se saiu muito bem. Mas uma andorinha não faz verão. O governo tem que investir mais em esporte e saúde. O negócio é esperar, de repente o Romário vira presidente", disse Spider. Anderson Silva ainda falou que já conquistou tudo o que gostaria dentro do esporte. Já fora do esporte, o lutador revelou que está se preparado para atuar. "O primeiro teste de fogo será 'Até que a Sorte nos Separe 2'. Sempre tive aquela coisa de querer ser um super-herói. Mas filme de luta eu não gostaria de fazer", disse. Segundo a coluna, ele começa a filmar a comédia de Roberto Santucci na próxima segunda-feira (22). Ao ser questionado sobre com quem sonha em atuar, ele respondeu "Denzel Washington, Will Smith. Lima Duarte, Wagner Moura, Selton Mello, sou apaixonado por eles. Imagina eu contracenando com Regina Duarte?". Spider ainda revelou que já fez algumas coisas em Hollywood. "Não posso falar, mas foram três filmes nos EUA e no Canadá. Depois que eu parar, será possível me dedicar 100%.", disse o lutador. A entrevista também teve um momento de brincadeira: quando a coluna de Mônica Bergamo falou "A pergunta que não quer calar...", o lutador disse "Tá bom, vai, eu sou gay [risos]. Não existe cura gay. Eu não tô curado de ser gay [segundo a coluna, a assessora interrompeu e disse "Cuidado com o que você diz", e houve mais risos]. Não, eu não sou gay". Silva também respondeu sobre o que acha do deputado Marco Feliciano. "Sou a favor da liberdade de expressão, para quem é gay e para quem não é também. Tá tudo bem", disse.
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