Dois anos atrás, o contrato de Andrea Pirlo com o Milan acabou e o clube disse não ter interesse em renová-lo: precisava de renovação e o maestro da Azurra estava fora dos planos. Após 10 anos de Milan, Pirlo mudou-se para a rival Juventus, com quem foi bicampeão - 2011/2012 e 2012/2013 - italiano.
“Creio que a mudança foi boa para todos. Na Juventus, me sinto rejuvenescido, parte de um grupo que já conquistou coisas importantes e quer conquistar mais. Se não tivesse me mudado para Juventus, talvez não estivesse aqui”, afirma Pirlo, hoje com 34 anos, antes de treinar com a Azurra, no Rio, em preparativos para a estreia na Copa das Confederações, no domingo.
Contra o México, o jogador completará 100 jogos pela Seleção Italiana da qual é titular desde a Eurocopa de 2004. Antes havia sido campeão da Euro sub-21 e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas. O toque refinado e a visão de jogo o tornaram o maestro da Azurra, ídolo italiano após a conquista da Copa do Mundo 2006.
Depois do fiasco na África do Sul, quando os italianos não passaram da primeira fase, o novo técnico, Cesare Prandelli, iniciou uma renovação na Azurra, mas não mexeu com Pirlo. No treino, o treinador para ao lado de seu maestro, os dois conversam em voz baixa. O veterano é sempre assim: um líder que dita o ritmo e não fala muito.
Andrea Pirlo não gosta de entrevistas e evita falar da vida pessoal. “O importante é o que se faz em campo”, comenta coçando a barba que deixou crescer na Juventus. Casado com sua namorada de adolescência, com dois filhos pequenos, o craque da Azurra nada parece com as estrelas do futebol. Garante que não penteia o cabelo e, no Milan, só fazia a barba duas vezes por semana. A vaidade fica para o futebol.
“A Itália é quatro vezes campeã mundial, merece estar aqui. Será uma grande honra jogar no Maracanã, templo histórico, e queremos voltar para a final”, garante Pirlo. E a Copa do Mundo? “Também quero voltar no próximo ano para meu terceiro Mundial”, acrescenta. Depois da Copa, contudo, ele já anunciou que pretende passar a batuta para a nova geração. Matéria original: Correio* Experiente meia Pirlo, 34 anos, mostra otimismo e dita o ritmo da Itália
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