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"As cidades precisam adiantar o serviço", diz ministro dos Esportes sobre as obras para 2014

De acordo com Silva, a data-limite para cumprir etapas de contratação é 3 de julho

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26/03/2010 às 6:23 • Atualizada em 27/08/2022 às 21:20 - há XX semanas
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iBahiaFC - com informações do Globoesporte.com
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Depois de ligar o sinal amarelo para a situação dos estádios brasileiros que receberão a Copa do Mundo de 2014, o ministro do Esporte, Orlando Silva, voltou a expressar sua preocupação com o atraso no início das obras, que deveriam ter começado em 1° de março. De acordo com o político, após o alerta de fevereiro, as cidades-sede responderam com avanços, mas ainda é pouco para atender às demandas da Fifa.

"Houve uma reação positiva. Há um mês, reunimos as cidades e percebemos que estão na fase final de licitação da maioria dos projetos. O que me preocupa é que a contratação dos investimentos nos estádios ainda está em ritmo lento. Isso é importante, porque se tem um tema que a Copa não prescinde é estádios. Então, hoje, talvez esse seja o tema que mereça mais atenção. O comitê local da Fifa já alertou as cidades e 3 de maio é um novo prazo para nós avaliarmos as iniciativas", afirmou o ministro.

Orlando Silva citou o acordo de cooperação entre as cidades, assinado em 13 de janeiro, que define as responsabilidades dos três níveis de governo. O prazo para licitação em ano eleitoral também foi um argumento usado para tornar as iniciativas mais urgentes.

"O Brasil tem regras. As cidades precisam adiantar o serviço, apertar o passo, cumprir com as etapas de contratação. Sempre insisto que 3 de julho é a data fatal. A partir daí, os contratos de repasse não poderão mais ser feitos. Portanto, precisa ter atenção com esses prazos eleitorais", alertou.

No entanto, apesar de chamar a atenção das cidades-sede, Orlando Silva admitiu que os investimentos de cada estádio são diferentes.

"A situação é desigual. Tem alguns que já iniciaram as obras de entorno e estrutura interna dos equipamentos. Sei que a referência era 1° de março. Mas as cidades devem estar mais preocupadas que o governo federal. Esse é um compromisso delas. A Copa acontece em oito cidades. Doze foi um apelo que nós fizemos para que o país inteiro pudesse participar. Então, insisto. É preciso cumprir os compromissos com a Fifa para que a Copa no Brasil seja um sucesso".

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