Redação GoalO trauma ainda vive. Aquele 8 de julho de 2014 ainda matuta a cabeça de José Maria Marin, presidente da CBF. Prestes a deixar o cargo mais importante do futebol brasileiro, o dirigente de 82 anos falou abertamente sobre o duro período do país pentacampeão mundial e previu um futuro ainda mais complicado para a 'canarinha'."Eu até hoje não me recuperei. Detalhes decidem campeonatos. Perdemos a Copa contra a Colômbia. Fiquei desesperado no camarote. Quando fizemos 2 a 0, com gol de falta do David Luiz, a primeira coisa a se fazer era tirar o Neymar e o Thiago Silva, que estavam com cartões ", reclamou o dirigente em entrevista a três veículos de imprensa (TV Globo, site GloboEsporte.com e jornal O Estado de S. Paulo), criticando diretamente a comissão técnica comandada por Luiz Felipe Scolari."Não podia ter deixado ocorrer. Tínhamos um banco muito bom. Não perdemos apenas o nosso principal jogador, mas o aspecto psicológico inteiro. Sem Neymar, a equipe ficou desestruturada. Não estava preparado para aquela contagem (7 a 1 para a Alemanha)", admitiu, relembrando a lesão de Neymar diante dos colombianos, responsável por tirar o craque do restante da Copa do Mundo no Brasil.Depois do trauma no Mundial, Marin comandou a reformulação do futebol brasileiro. Saiu Felipão e voltou Dunga , que embalou seis vitórias consecutivas desde que reassumiu o comando técnico da Seleção. Apesar do bom momento, Marin acredita em um período complicado da história pentacampeã do Brasil , especialmente nas Eliminatórias da Copa do Mundo."As Eliminatórias serão muito difíceis. Será um dos períodos mais difíceis do futebol brasileiro. Temos uma grande evolução das outras equipes. Não existe mais na América do Sul equipe fácil", completou o presidente da CBF.
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