Há seis anos, o baiano Erlon de Souza deixou a cidade de Ubatã, a 378 quilômetros de Salvador. O amor à canoagem fez ele abrir mão do tempero da mãe. O filho de dona Eliete saiu de casa em 2010 para se dedicar à seleção brasileira.
Aos 24 anos, já morou em São Vicente, no Rio, em São Paulo e em Lagoa Santa, no interior de Minas, onde hoje é a sede de treino da Confederação Brasileira de Canoagem.
“Quando a gente tem um objetivo, procura as melhores condições para treinar, pois bons treinamentos rendem bons resultados”, frisa. Os resultados realmente vieram. Erlon está com vaga garantida nos Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem.
Ele vai competir em dupla na prova dos 1000 m. “É um motivo de muito orgulho estar onde estou hoje. O sonho de defender a bandeira, o país e o estado está sendo realizado”.
(Foto: Divulgação) |
O companheiro de Erlon na prova ainda não está definido, mas a tendência é que ele forme dupla com o também baiano Isaquias Queiroz. Juntos, eles conquistaram a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho, e o ouro no Mundial de Milão, na Itália, em agosto. “O técnico ainda vai definir, mas a possibilidade de ser Isaquias é grande, porque os resultados foram expressivos”, pontua.
Essa será a segunda Olimpíada de Erlon. Ele participou de Londres 2012 e competiu na categoria C2 1000 ao lado do paulista Ronilson de Oliveira. Terminaram a prova em 10º lugar. “A gente trouxe de lá uma experiência muito boa e sabíamos que tínhamos que treinar bastante”.
Erlon treinou e vai chegar ao Rio-2016 como um dos favoritos a conquistar medalha. A chance de colocar ela no pescoço é real. “Do acordar ao dormir, estou focado nisso, para que no final a gente saiba que valeu a pena. É mais que um sonho essa medalha, significa passar por todas as barreiras”.
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