|
---|
Bahia, Cruzeiro e Mineirão. Essa combinação até hoje não cai bem para os torcedores baianos. São 20 confrontos no estádio e, para tristeza dos tricolores, o Esquadrão nunca venceu uma partida sequer. São 16 derrotas e quatro empates, com apenas oito gols marcados e 42 sofridos. Domingo, às 16h, os dois clubes voltam a se encontrar em Belo Horizonte, pela penúltima rodada do Brasileirão. Para o Bahia, o clima é de decisão, afinal, está somente três pontos acima do Coritiba, primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Uma vitória, além de quebrar o tabu, livraria o clube da Série B. “Vai ser uma festa para eles. Com o Mineirão lotado, não vão querer fazer feio. Sabemos das dificuldades, mas temos que buscar a vitória”, diz o volante Fahel, que volta ao time titular no lugar do suspenso Feijão. No Cruzeiro, o clima é mesmo de festa. Campeão com quatro rodadas de antecedência, o time receberá a taça do tricampeonato brasileiro justamente no duelo de domingo. Depois do jogo, um trio elétrico com o cantor Alexandre Peixe e 100 mil latinhas de cerveja serão oferecidos pela diretoria aos torcedores.
Veja também Com Cruzeiro em festa, Bahia não sabe o que esperar domingo Bahia pode seguir os passos do Atlético-PR; Vitória planeja pré-temporada diferente Curiosamente, desde que bateu o Vitória por 3x1 no Barradão e confirmou o título, a Raposa não venceu mais. Empate em 2x2 com a Ponte Preta e derrota de 2x1 contra o Vasco. Nem por isso o Bahia terá facilidade, acredita Fahel. “Não podemos cair nesse pensamento. Vamos estar diante de 60 mil pessoas e os atletas não vão querer fazer feio pra torcida. Tenho certeza que eles vão entrar pra vencer”. Para o embate decisivo, o técnico Cristóvão Borges não contará com o zagueiro Lucas Fonseca, lesionado. Com isso, Demerson forma a dupla de zaga com Titi. Wallyson, com dores no tornozelo, é dúvida. Do outro lado, o treinador Marcelo Oliveira, ao contrário das últimas rodadas, terá força máxima. Bruno Rodrigo, Dedé, Dagoberto e Borges, ausentes nos últimos jogos, estão confirmados. O desfalque é o volante Nilton, contundido. De olho nas notícias, o atacante William Barbio mostra preocupação em relação ao adversário. “Difícil falar dos pontos fracos de uma equipe campeã brasileira. Eu não identifiquei nenhum. O time deles tem grandes jogadores no ataque, meio de campo e defesa. É difícil. Cristóvão está procurando passar o máximo de informações pra gente”.
Otimismo - Nem por isso o Esquadrão entrará com o pé atrás, sem atacar. Entre os times que lutam contra a degola, o Bahia vive a situação mais amena e depende das próprias forças para se livrar. “Conseguimos duas vitórias difíceis nas últimas rodadas. Vamos buscar contra o Cruzeiro”. Quem também garante foco total é o meia Talisca. “É mais uma chance pra nossa equipe mostrar do que é capaz”. Matéria original: Jornal Correio*
Esquadrão nunca venceu o Cruzeiro no Mineirão: bom tabu para quebrar