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Bomba jogada no ônibus do Bahia também atingiu carro próximo

Caso aconteceu na noite da última quinta-feira (24); jogadores foram atingidos por estilhaços

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Redação iBahia

25/02/2022 às 15:50 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:34 - há XX semanas
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Foto: Reprodução/TV Bahia

Por conta ataque ao ônibus do Bahia na noite da última quinta-feira (24), em que o bomba foi jogada no veículo, a professora Cristiane Barroso também viveu momentos de tensão. O carro dela foi atingido pelo explosivo. Nesta sexta-feira (25), ela prestou depoimento na 6ª Delegacia de polícia, no bairro de Brotas, em Salvador.

De acordo com o g1 Bahia, em reportagem da TV Bahia, após ser jogada no ônibus onde estavam os jogadores e a comissão técnica, a bomba explodiu e um dos artefatos entrou no veículo de Cristiane. No momento da explosão, ela ultrapassava o veículo do clube.

"Eu estava passando para pegar o Dique (do Tororó). Havia um batedor, que deixou o lado e veio para trás do ônibus. Quando a via ficou livre, eu resolvi passar. Quando eu estava na lateral do ônibus, eu ouvi um estouro e uma nuvem de fumaça dentro do carro", contou na entrada da delegacia, em reportagem do Bahia Meio Dia.

A professor explicou que mesmo com a situação tensa, ela manteve a calma e continuou dirigindo para deixar o local.

Foto: Reprodução/TV Bahia

Cristiane contou que chegou a pensar que ela ou o carro tinham recebido disparos de arma de fogo.

"Eu mantive a calma e segui para sair do cenário. Eu consegui chegar a Fonte Nova e parei. Só lá, os policiais falaram que era um ataque ao ônibus do Bahia. Eu pensei que era um tiro, ou alguma coisa do tipo. No momento, após chegar na Fonte Nova, eu segui a orientação e hoje estou vindo registrar (a queixa)", disse.

Apesar de não ficar ferida, ela revelou que diversos pedaços de vidro caíram em seu cabelo e que a pressão subiu por conta do ocorrido. Segundo a professora, ela iria procurar uma unidade de saúde para realização de exames após deixar a delegacia.

Christiane contou que o Bahia entrou em contato com ela, por meio uma comissão para oferecer ajuda psicológica. Ela também comentou o ataque ao clube.

"O esporte é uma forma de vida, de paz e a gente precisa viver momento de paz".

Além do ônibus do Bahia e do carro da professora, uma moto de um policial também foi danificada no ataque.

Agora, a Polícia Civil investiga a autoria do atentado. Imagens de segurança da Avenida Mário Leal Filho, a Bonocô, devem ser utilizadas para tentar identificar os suspeitos do crime.

Na tarde desta sexta-feira (25), a Polícia Militar identificou os dois veículos que estariam envolvidos no ataque ao ônibus do Bahia.

A informação foi confirmada pela delegada Francineide de Moura, titular da 6ª Delegacia Territorial (DT) de Brotas, durante coletiva.

Segundo a PM, os dois veículos foram vistos nas imediações do local e logo depois que o ônibus do time passou, eles arremessaram os explosivos.

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