Tricolor tenta última cartada pela permanência neste domingo. Basta empatar fora de casa |
A campanha tricolor iniciou recheada de boas expectativas. Campeão estadual depois de dez anos, o Esquadrão, comandado pelo técnico Falcão, encontrou dificuldades, principalmente em relação ao grupo de jogadores. Após uma goleada de 4x0 sofrida contra o Fluminense, na décima rodada, o treinador foi demitido.
Na época, Falcão declarou. "O que lamento é que o trabalho estava sendo feito, mas o futebol tem leis próprias. Tem que ganhar. Acho que a gente poderia estar em uma situação bem mais confortável, o time iria encorpar mais, e a gente poderia ser a grande surpresa do campeonato", disse.
Para o lugar de Falcão, a diretoria apostou em Caio Júnior. O técnico chegou a ter bons momentos, como as vitórias fora de casa sobre Palmeiras e Ponte Preta, mas depois de nove rodadas no comando da equipe, alegou problemas particulares e pediu pra sair. Difícil.
Esperança - Na virada para o segundo turno, as esperanças da torcida renasceram com a chegada de Jorginho. O técnico chegou e estancou os problemas de relacionamento no elenco. Futebol bonito e triunfos convicentes sobre São Paulo, Santos, Figueirense e Botafogo.
A aquela altura, na 27ª rodada, o Bahia dividia a liderança do segundo turno com o poderoso Fluminense. Mesmo assim, o tricolor baiano não conseguiu chegar na parte de cima da tabela. O 12º lugar, porém, era animador. Mas tudo não passou de ilusão.
O time pagou caro pela falta de planejamento da diretoria. Dos 11 contratados para o Brasileiro, só o lateral-direito Neto tornou-se titular. Com as lesões de Souza, Gabriel e Hélder, peças elementares do time, a queda de rendimento foi natural. O Bahia voltou a ficar pertinho da zona e agora tenta se safar do pior. O coração tricolor não descansa. A campanha diz tudo: risco de cair acompanha o Bahia do começo ao fim
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