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Cigano usa "reconhecimento das pessoas" como motivação

Catarinense radicado na Bahia lutará contra Frank Mir, na madrugada de sábado para domingo

• 24/05/2012 às 11:21 • Atualizada em 28/08/2022 às 0:50 - há XX semanas

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Cigano defenderá o título dos pesados pela primeira vez
São 108 quilos distribuídos em 1,93 metro. De mochila e luvas na mão, a cara de mau dá medo. O olhar de Júnior Cigano intimida. Uma impressão falsa, na verdade. Se o leitor quiser, ele garante: pode sim pedir um autógrafo. "Eu gosto de ter esse contato com os fãs. Muitas vezes, as pessoas dizem que incomoda, mas, no meu caso, não. Então, sempre que os fãs me virem, se quiserem saber de alguma coisa ou conversar um pouco, podem vir. Vai ser um prazer explicar alguma coisa, tirar uma foto ou dar um autógrafo", avisa o campeão dos pesos-pesados do UFC, maior evento de MMA do mundo. A luta de defesa do título seria contra o holandês Alistair Overeem, pego no antidoping. Agora, enfrenta o americano Frank Mir, em combate marcado pra madrugada de domingo, por volta das 2h, com transmissão da TV Bahia. Às vésperas da luta, Cigano revela como encara a nova fase da vida, a de campeão. "O que mudou mais mesmo foi o reconhecimento das pessoas", conta o catarinense de 27 anos, que desde 2002 vive em Salvador. "E eu tô feliz de estar representando o Brasil, a Bahia, minha cidade, Caçador, e Salvador também". O carinho que recebe diariamente passou a ser mais um incentivo ao campeão. "Me faz mais forte. O pessoal pode achar que não é realmente assim, mas é. Quando eu vejo uma criança, ou um cara, me dizer que gosta da luta, me deixa com mais vontade de me superar", revela. A simpatia do público, num momento onde o MMA está crescendo como nenhum outro esporte e cheio de exposição na mídia, faz aumentar a responsabilidade, mas Cigano assegura lidar bem com isso: "o pessoal está sempre esperando um nocaute, mas tô conseguindo administrar bem isso com a experiência". Paz e saúde - Um exemplo das mudanças na vida dele foi a visita a Caçador, sua cidade natal, com cerca de 71 mil habitantes e a 400km de Florianópolis. De lá, o lutador saiu para Salvador para trabalhar numa churrascaria como lavador de pratos. Retornou como celebridade. "Foi realmente diferente. Eu era acostumado a ficar andando pelas ruas, e agora sou reconhecido o tempo todo, parando pra tirar foto...", conta. O que não mudou em Cigano foi a humildade. Uma pessoa do bem, com sonhos simples. "Eu sou um cara que busca por paz na vida. Desejo muita saúde, proteção e que nada de mau aconteça nunca pra minha família, nem pra mim e nem pra ninguém". Um verdadeiro campeão.

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