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Com mãe doente pelo Bahia, Romário será titular do Leão domingo

"Minha mãe é Bahia doente. Não tenho dúvida que ela vai torcer pelo time dela. Ela é daquela que discute, é fanática mesmo", conta lateral

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11/05/2012 às 13:24 • Atualizada em 11/09/2022 às 1:09 - há XX semanas
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Cria da Toca, Romário vai defender a seleção depois do BaVi
Jogador quase sempre curte falar da importância do apoio da família. Muitos levam os pais ou filhos antes de jogos decisivos. Sorte de quem tem essa torcida fervorosa dos parentes, pois o lateral-direito do Vitória, Romário, é exceção. Quando entrar em campo em Pituaçu domingo, no Dia das Mães, pra disputar o Ba-Vi decisivo do estadual, a mãe dele, Terezinha, estará torcendo pro Bahia. "Minha mãe é Bahia doente. Não tenho dúvida que ela vai torcer pelo time dela. Ela é daquela que discute, é fanática mesmo", conta o jovem de 18 anos. Os três irmãos também são tricolores. O único apoio virá do pai, Romildo. A situação é tão complicada para Romário que, em dia de jogo do Bahia, ele se refugia na casa de amigos. "Prefiro sair de casa. Não aguento ficar com aquilo no ouvido. Vou pra casa de um amigo. Sou Vitória", diz ele, que na quinta deu uma chegada na casa do amigo Lucas na hora do confronto do Bahia com a Portuguesa, pela Copa do Brasil. "Ele também é Bahia, mas é bem tranquilo", brinca. Garantido no Ba-Vi devido a uma luxação no ombro direito de Léo durante a classificação do Leão contra o Botafogo, no Engenhão, Romário não vê a hora de chegar o clássico para poder dormir em paz. "Hoje (quinta) não consegui dormir por causa do Ba-Vi. Isso é bom que aumenta a motivação para um título tão sonhado", comenta o soteropolitano de Águas Claras. Amarelinha - É final no domingo e apresentação à seleção sub-20 na segunda-feira. O menino quer chegar na amarelinha em alto astral. "Vai ser uma final no dia do aniversário do Vitória e o que se mais conversa na base é sobre a pressão da torcida, da diretoria... Estou tranquilo pra corresponder à altura". No profissional desde os 16 anos, Romário tem no currículo diversas convocações para seleções de base e três títulos baianos enfrentando o rival Bahia na final. "Tenho uma vantagem boa sobre eles. Tenho na lembrança de que sempre fazia gols nas decisões", recorda Romário. Ele agora só espera o comando de Ricardo Silva para saber se terá liberdade pra atacar. "Tem que ver a estratégia do professor Ricardo pra saber se vou mais atacar ou defender", despista. Tudo indica que o ataque será a prioridade: o Leão precisa vencer pra levar a taça.

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