iBahiaFC, com informações do Globoesporte.com
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O árbitro Evandro Rogério Roman teve problemas para deixar São Januário após o jogo desta quarta-feira entre Vasco e Vitória, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Acusado de não ter assinalado um pênalti a favor dos cariocas, que venceram o confronto por 3 a 1, mas foram eliminados do torneio, o juiz foi ameaçado e ouviu socos e pontapés de pessoas ligadas ao Gigante da Colina na porta de seu vestiário. O trio de arbitragem só conseguiu sair do estádio após a chegada de policais militares.
Os seguranças do Vasco ainda tentaram conter os mais exaltados e fecharam a porta que dava acesso aos dois vestiários, o da equipe e o do árbitro. Na entrevista coletiva, o técnico vascaíno Gaúcho criticou a postura de Roman.
"Lamentável o que aconteceu na expulsão do nosso jogador. O Nilton não era o último homem. No lance do pênalti a favor do Vasco, o goleiro deles era o último homem e não foi expulso. O Vasco fatalmente faria o quarto gol, pois o Vitória teria que escalar um homem de linha no gol", disse o treinador.
A diretoria do Vasco não se manifestou de forma oficial sobre o desempenho do árbitro. Na última vez em que um membro da cúpula cruzmaltina comentou a atuação de um juiz foi na semifinal da Taça Rio, contra o Flamengo. O diretor executivo Rodrigo Caetano classificou os erros do juiz como "furto". Por conta das declarações, o dirigente corre o risco de ser suspenso pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro.
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