Redação GoalNa tarde desta terça-feira, o presidente da Confederação Brasileira de Futbeol (CBF), Marco Polo del Nero foi à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos. Em diversos momentos, o cartola fez questão de falar das mudanças que vem promovendo na sua gestão. Entre elas, ele revelou que que os jogos do futebol brasileiro durante a semana poderão passar das 22h para às 21h40."Fizemos uma pesquisa de opinião pública sobre o horário das 22h e conversamos com a TV Globo sobre aquilo que a população anseia, porque os jogos terminam muito tarde. Devemos mudar para 21h40, foi o máximo que conseguimos. Para 2016 eu acredito que já vai dar para melhorar isso", declarou.Del Nero também não deixou de falar sobre a detenção do ex-presidente da CBF, José Maria Marin. Sobre o ex-parceiro, que segue preso na Suíça acusado de crimes de corrupção, ele disse que o "considerava como um irmão""São fatos sumamente graves noticiados pela imprensa, mas infelizmente atingem um grande companheiro com quem tive convívio nos últimos anos. Isso machuca muito mais. Eu participava de todos os momentos com ele. O propósito das denúncias a todos surpreendeu, e a mim também", afirmou."Nenhuma notícia eu tinha, nem sabia de qualquer fato desabonador do presidente Marin. Em hipótese alguma, até porque não compartilho destas coisas. Depois de julgado, vou ter que aceitar ou não. Não compartilho disso. Eu estava no hotel, me telefonaram falando que o presidente foi detido. Fui de encontro para saber o que estava passando. Marin eu tinha como uma pessoa que considerava como um irmão, mas não posso responder pelos seus atos, posso responder pelos meus atos", complementou.Site Oficial/CBFMarco Polo del Nero também disse que não renunciará ao cargo de presidente da CBF. Segundo ele, não existem motivos para que isso seja feito."Renuncia quem tem alguma coisa errada na vida. Eu não renuncio não. Eu vou cumprir meu mandato, fui eleito democraticamente, com 25 dos 27 votos. Tenho obrigação. Às vezes dá vontade de ir embora. Presidente de clube tem vontade de ir embora todo dia, mas ele tem obrigação com o eleitorado dele, ele não pode deixar quem os deixaram um dia. Vou ficar lá até o último dia", concluiu.
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