Redação GoalHá vida sem Neymar na Seleção. Definitivamente, não há tempo para lamentar o a punição dada ao camisa 10, pela Conmebol. Neste domingo, às 18h30 (de Brasília), o Brasil já encara a Venezuela, pela terceira rodada do Grupo C, da Copa América, no Estádio Monumental, em Santiago. A equipe do técnico Dunga nem cogita um tropeço, para não correr o risco de ser eliminada do torneio sul-americano. Por isso, o Dunga voltou a citar a palavra "humildade" na entrevista coletiva, que antecede ao duelo. Além disso, frisou que a Seleção ainda vai passar por dificuldades até encontrar o seu jogo coletivo. "Vamos sofrer", setencia.
Humildade É uma competição que são três jogos e você joga a classificação. Todas as equipes gostariam de estar classificadas na segunda partida. Temos que ter maturidade de quando as coisas não estarem dando certo, você mudar. Temos que ter humildade de pensar que com as 11 vitórias nós não éramos os melhores do mundo. Perdemos uma partida e não está tudo acabado, tudo errado. Temos que buscar o equilíbrio. Vamos sofrer não só nessa competição. Uma equipe no Brasil leva de seis a oito meses para criar uma identidade. Nós treinamos quatro, cinco horas antes de uma partida, com atletas vindos de outros países, nós temos que montar um grupo.Venezuela É uma equipe que joga compacta, tem uma intensidade boa, durante os 90 minutos. Contra o Peru, mesmo com um jogador a menos, buscou o ataque. A equipe tem jogadores com experiência, que jogam na Itália, na turquia. Amadureceram muito depois da última Copa América.Cicatrizes Não se esquece o 7 a 1. A Copa de 50 não se esquece. Temos que trabalhar com isso e fazer diferente. Essa cicatriz vai ficar como 50. É uma competição importante a Copa América. Ela é tão importante e tão difícil que ficamos 40 anos sem vencer, tendo jogadores excepcionais. Dentro dela temos que achar soluções.Chile Sabemos que é muito forte o Chile, um time agressivo, a dinâmica do futebol. Tem grandes jogadores, com valor excepcional. Sánchez está fazendo uma Copa América muito boa.Coutinho Nenhum jogador entra para substituir o outro. Ele entra na vaga do outro. Se eu pensar que eu tenho como jogar como o outro, eu perco a essência. Nenhum jogador tem responsabilidade de comandar a Seleção. O mais importante é encaixar a característica de um com o outro. Quando tivermos o coletivo forte vão surgir as individualidades naturais. Peço aos torcedores, vocês (imprensa) que não comparem quem entrar com o Neymar.Eliminatórias Dez anos atrás, quantos jogadores dos outros países jogavam na Europa e quantos jogam hoje? Esse intercambio já demonstra a dificuldade que vamos ter nas eliminatórias. É mais fácil jogar uma copa do que uma competição sul-americana, pelo campo, pela rivalidade. A Copa tem 30, 40 câmeras, a pressão é sobre todos e aqui é um pouco mais diferente.
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