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É alta temporada - por Eduardo Rocha

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06/05/2011 às 12:37 • Atualizada em 27/08/2022 às 22:33 - há XX semanas
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Empresários e dirigentes transformam clubes em balneários turísticos no mês de maio. É Verão, alta temporada, momento de gastar as economias e deixar para trás os problemas dos primeiros quatro meses chuvosos do ano brilhante que vem por aí. Agentes oferecem pacotes atraentes e diretores alimentam o sonho do torcedor. Quemnão pode ir na esquina viaja pra Europa em algumas palavras: “é um jogador interessante”. Pronto. Anote aí o novo time de contratados do Bahia: Michel Alves, Pedro Ken, Jóbson, Keirrison, Adriano Michael Jackson, Dida, Fahel, Morais, Carlos Alberto, Willans Santana, Bruno Octávio e até Grafite. Por enquanto, só Jóbson. E o momento é tão propício que nemo lado rubro-negro, ligado no penta inédito, consegue ficar de fora: Xuxa, Fernando, Jerson, Marcelo Oliveira, Edno, Willans Santana, Marlos, Marcelo Cordeiro, Pedro Ken, Fábio Santos... Quem vem? Os três primeiros da lista, com certeza. Prepare-se. Até a estreia do Brasileiro, no final do mês, muitos nomes virão por aí - numa orgia digna da falta de notícias ou do interesse em desviar a atenção de problemas maiores, como, por exemplo, os dez anos sem títulos estaduais, os três técnicos da temporada ou, quem sabe, da barca que vai zarpando aos pouquinhos, um Jataí por vez. As especulações e as efetivas mudanças precisam mesmo ser maiores no Bahia, ainda que o Vitória esteja longe do ideal. O time fracassou no ano em que volta a disputar a Série A depois de sete anos. Bater e voltar é o desastre a ser evitado. E como? Contratando! Abre o cofre, Marcelo Filho! Professor Angioni já disse ao CORREIO que precisa trazer “jogadores mais graúdos”. Não é só isso, a gente sabe, mas jogador novo e de nome sempre alivia a pressão dos maus resultados. Trio - Mas o Vitória que não se iluda com um possível título estadual, o nono em dez anos. Contra o Bahia, o time mostrou fragilidade nos dois jogos. Nikão sumiu, Elkeson também e Geovanni brilhou mais com a bola paradinha do que com ela rolando. Semeles, o vermelho e preto não foi vibrante no Campeonato Baiano. Feira - O Bahia de Feira é o novo Colo Colo. Montou time modesto, arrumado, com peças interessantes que não se sabe se brilhariam isoladamente em outros clubes. O título Baiano é possibilidade real, mas os dirigentes, acertadamente, estão pensando no futuro. A conversa com o prefeito de Feira pra mandar o primeiro jogo da final por lá deve garantir um patrocínio para a Série D. E já andam mexendo os pauzinhos pra conseguir um dos grandes na Copa do Brasil 2012, me conta nosso repórter especial Marcelo Sant´Ana. Incrível como podem pensar tão diferente dos dirigentes aqui da capital. Como bons empresários que são, projetam o futuro, ao invés de pensar o presente e chorar o passado. Eduardo Rocha é Editor de Esportes do Correio*. Coluna publicada na edição do jornal do dia 6 de maio de 2011

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