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Geovanni: "quero entrar pra história do Vitória" |
A bola ainda não rolou, mas os rubro-negros já sonham em ver a tabela da Série B após os 90 minutos do jogo contra o Salgueiro, nesta sexta-feira, às 20h30, no Barradão. Os jogadores podem até pensar assim, mas o discurso é de respeito e mais respeito para chegar à vitória e dormir no G-4. E para frear essa ansiedade, Benazzi tem muita experiência em campo. O mais influente deles é o meia Geovanni, jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra nesta Série B, com 31 jogos. "Está em nossas mãos. É deixar a ansiedade de lado, essa cobrança excessiva... Foi uma semana fantástica. Pude sair e encontrar muita gente na rua. Pô, parece que nós ganhamos um campeonato nesse último jogo. Estamos perto, mas não conquistamos nada", afirma o camisa 10 do Vitória. Além de Geovanni, 31 anos, tem outros trintões no time: o zagueiro Jean, o lateral-esquerdo Fernandinho e o também meia Gilberto, 35. "Muita gente falava que o Vitória é um time de asilo. Mas futebol tem que ter a mesclagem. Na hora que o bicho pega, esses jogadores dão a cara pra bater. É isso que tava faltando. Ter tranquilidade e calma na hora certa", analisa o ilheense Fernandinho, 30 anos.
'Balzaquiano' - No miolo de zaga, quem atende pelo nome experiência é Jean, que completará 32 anos no próximo dia 18. "Os times que têm jogadores experientes têm muitas chances de chegar ao êxito. Dificilmente um time com seis jovens consegue ser decisivo na hora certa. Na hora que aperta, os jovens sentem muito. Essa mescla é importante", avalia. O time titular do Vitória tem cinco na casa dos 30 anos. O outro é Preto, que virou 'balzaquiano' em junho e já conquistou o acesso em 2007, junto com o técnico Vagner Benazzi, na Portuguesa. Na outra ponta está o zagueiro Gabriel, titular mais novo, com apenas 20 anos.
Concentração - O jogo desta sexta é final, sem meias palavras. Prova disso é que o time já está concentrado desde quarta pela manhã. Nesta quinta ainda tem treino. Ou melhor, um babinha, vulgo rachão, para descontrair. Tudo pra chegar pela primeira vez a três vitórias seguidas e ao G-4, principalmente. "Nunca desisti do meu sonho. Quero entrar pra história do Vitória e levar o clube à primeira divisão", repete Geovanni.