É quase institucionalizado na imprensa baiana: véspera de clássico, ter Feijão como entrevistado é uma chance de apimentar o Ba-Vi. Sempre provocador e brincalhão, o volante vira notícia com suas declarações espontâneas a respeito do Vitória. Porém, para a final de amanhã, Feijão entrou ontem na sala de entrevistas sem o tempero tradicional. Medindo cada palavra, o jogador escapou das perguntas provocadoras. Não por vontade própria, mas seguindo recomendações. “Provocação deixa pra torcida, os caras da imprensa (ele se referiu à assessoria de comunicação do Bahia) falaram pra eu não falar muito. Estou proibido de falar mesmo”, revelou Feijão, olhando atentamente para o assessor do clube, que acompanhava a entrevista.
Até sobre o novo contratado, o meia Renato Cajá, que já foi do Vitória, Feijão foi diplomático. “Enfrentei ele em 2013 no clássico. Foi muito difícil”, resumiu.Porém, Feijão é Feijão. E, apesar das orientações, o camisa 5 tricolor deu suas alfinetadas. Ao ser perguntado se o possível título diante do rival e em plena Fonte Nova é mais saboroso que o do ano passado, contra o Conquista, o atleta largou: “Será ainda melhor, claro. Fomos campeões ano passado, em cima do Vitória, mas de Conquista. Este ano, tem que ser contra o Vitória mesmo. Nós vamos sair tricampeões baianos em cima do maior rival”.
Confiante no tricampeonato, Feijão deixou as provocações de lado; tricolor precisa vencer por no mínimo dois gols de diferença (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) |
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Redação iBahia
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