Rogério Ceni, técnico do Bahia, assumiu a responsabilidade do vice do Tricolor no Campeonato Baiano, após empate em 1x1 com o Vitória, na tarde de domingo (7), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador.
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O Rubro-Negro foi o grande campeão do Baianão, após o agregado favorável de 4x3. O jogo final foi marcado pela expulsão de Rezende, ainda no primeiro tempo, o que segundo o técnico do Bahia pesou na decisão.
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"Eu acho que hoje, com a expulsão, sofremos mais do que o normal, mesmo com muitas oportunidades de gol. Foi até um lance interpretativo, o árbitro deu sequência. E ficar com um a menos durante 70 minutos pesa um pouco em um dia como hoje", analisou o técnico.
Ainda segundo Ceni, o Vitória teve força de marcação no meio-campo, e ambos os times tiveram boas oportunidades no jogo.
"O Vitória é uma equipe muito competitiva, tem força de marcação no meio-campo. Nós tivemos boas oportunidades na soma das duas partidas, eles também. Mesmo com um homem a mais eles se postaram defensivamente e apostaram nos contra-ataques e transições para criar", disse Ceni em coletiva após a partida.
De acordo com o Globo Esporte Bahia, o técnico do Esquadrão também salientou que os dois jogos foram equilibrados e que o time perdeu a decisão "por detalhes".
"Foram dois jogos bem equilibrados. É uma pena, sei que os torcedores estão tristes, também estamos. Queríamos conquistar esse primeiro título com o Bahia. Vamos bastante chateados para casa. A torcida lotou o estádio e foi nosso combustível. Mas repito, foram dois jogos muito parelhos, e perdemos por detalhes. Tomamos gols no final do outro jogo, nesse tomamos logo no início. Corremos atrás o jogo inteiro, mas eles foram mais felizes nas conclusões a gol somando as duas partidas", completou.
Ceni explica desistência em substituição
O treinador do Bahia também explicou porquê desistiu de fazer uma substituição no segundo tempo. O caso gerou polêmica, já que Ceni conversava com o volante Yago Felipe para entrar em campo, quando começou a ser chamado de "burro" pela torcida, e voltou atrás. Ele nega que tenha mudado de ideia por conta da reação na arquibancada.
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"Na verdade iriam entrar os dois, tanto Yago quanto Ademir. Mas para arriscar um pouco mais ofensivamente, ia entrar o Yago e sair Thaciano, e o Caio [Alexandre] fez sinal de que já estava esgotado. Então eu ia botar os dois lado a lado e iria posicionar o Ademir do outro lado [esquerdo] para ter velocidade e manter o Everton ainda em campo", explicou.
O técnico disse ainda que fez a escolha para manter o time mais ofensivo.
"Como eu achei que o Thaciano aguentaria mais um pouco, eu voltei com o Thaciano para tentar manter o time um pouco mais ofensivo, botando o Ademir, mantendo o Everton Ribeiro e colocando o Thaciano como segundo volante naquele momento. E como o Thaciano suportou até o final do jogo junto com o Jean [Lucas] não houve a necessidade de colocar mais um homem de recomposição", finalizou.