Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > esportes
Whatsapp Whatsapp
ESPORTES

Kenjutsu: técnica criada há mais de 800 anos ganha espaço em Salvador

Ao todo, 15 pessoas praticam a arte difundida pelos seculares guerreiros samurais

• 24/06/2011 às 14:22 • Atualizada em 28/08/2022 às 6:54 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!
“A arte da espada que dá a vida. Em abundância”. A frase é do sensei Jorge Kishikawa, mestre que comanda o Instituto Niten, responsável pelo ensino do kenjutsu no Brasil. Arte marcial praticada com espadas de bambu, o kenjutsu reproduz as sequências seculares dos guerreiros samurais. O bambu e as armaduras e capacetes de proteção permitem a aplicação real dos golpes - com uma espada de lâmina isso seria impossível por aqui. Em Salvador, Alexandre Takei coordena o instituto. Ao todo, 15 pessoas praticam o kenjutsu na capital baiana. Alexandre é um yonsei, pertence à quarta geração de uma família japonesa. Há nove anos se iniciou na arte samurai. Para os mais entusiasmados, faz questão de esclarecer logo: kenjutsu não é defesa pessoal. Nem coreografia. Ele explica que a técnica reproduz as posturas desenvolvidas pelos antigos samurais, com a inovação do contato, antes apenas insinuado. Apesar de protegidos, todos encaram a espada como instrumento letal e toda a filosofia devida em torno da arte samurai se baseia nessa metáfora. “A prática torna o aluno mais atento, ajuda a evitar s0ituações de perigo e se reflete no estudo e no trabalho”, diz Takei. Guilherme Quintela, que, além do kenjutsu, pratica e coordena o jojutsu, com espada de madeira, acrescenta: “Vivemos sob o princípio de vida ou morte. Se você encara cada momento como se fosse a última chance, aprende a viver em plenitude. Filosofia samurai leva à evolução Ao pé da letra, samurai é “aquele que serve”. Surgidos no século VIII, esses guerreiros dominaram o Japão por quase mil anos, até 1868, quando foi criado o Exército japonês nos moldes ocidentais. Hoje, até mesmo as mulheres praticam o kenjutsu. Michele Rocha descobriu a técnica num evento e hoje atesta os benefícios que a prática lhe trouxe, como paciência e autoconhecimento. “Às vezes ficam uns hematomas, mas serve para lembrar do que erramos pra não errar de novo”, filosofa.

Leia mais:

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM ESPORTES :

Ver mais em Esportes