O lateral-esquerdo Guilherme Santos está cheio de vontade de ajudar o Bahia a escapar do rebaixamento no Brasileirão. Baiano de Jequié, talvez entenda um pouco mais a grandeza do clube e a importância de manter o Tricolor na Série A do que alguns companheiros de elenco. Pelo menos no discurso, o atleta, que retorna contra o Palmeiras, se mostra bastante confiante e espera "contaminar" os outros jogadores com esse sentimento.
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"Isso vai de cada um. Sempre acreditei em tudo que fiz. Sempre tento passar aquela confiança de que a gente pode, mesmo não estando em um momento bom. A confiança vem através de você mesmo. Se a gente ficar aqui esperando circo, palhaço, alguém para alegrar a gente, não vai vir ninguém. Cada dia eu acordo e vejo: é hoje que eu tenho que treinar, que eu tenho que batalhar, que eu tenho que passar confiança para o meu grupo, que eu tenho que ser ajudado, que eu tenho que ouvir, minha mãe falar, um torcedor falar. Cada palavra que vem nesse momento é uma ajuda. E a confiança vem desse jeito", disse o lateral, que cumpriu suspensão na última rodada. Veja como está a classificação da Série A
Para Guilherme Santos, a incômoda vice-lanterna tem sido um problema que afeta alguns jogadores. Vencer a primeira depois de sete jogos em jejum - seis no Brasileiro e um na Sul-Americana - é imprescindível para mudar esse panorama. Domingo (2), às 19h, no horário da Bahia, o adversário é o Palmeiras, na Arena Fonte Nova. "Você vê que estando na zona de desconforto atrapalha o psicológico até no dia a dia do trabalho. Só de ver o time ali acaba, às vezes, atrapalhando. Ao mesmo tempo, temos que olhar para tabela e ver que faltam jogos. Temos que acreditar. A gente tem que encarar esse jogo como uma final para gente e de uma vez por todas respirar, porque vai ser guerra até o fim", opinou o jogador. Com 31 pontos e ocupando o 19º lugar, o Bahia tem sete rodadas pela frente para tentar terminar o ano aliviado.
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