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Julgamento

Massagista de time baiano é condenado a pagar R$ 25 mil por racismo

Pena seria de R$ 50 mil, mas foi reduzida na decisão. Partida aconteceu em setembro deste ano, porém foi julgada

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Alan Oliveira

28/11/2023 às 21:40 • Atualizada em 28/11/2023 às 23:21 - há XX semanas
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O massagista do time que representa a cidade de Conceição do Coité, no Campeonato Intermunicipal Baiano 2023, foi condenado por racismo nesta terça-feira (28). A vítima é um bandeirinha.


				
					Massagista de time baiano é condenado a pagar R$ 25 mil por racismo
Massagista de time baiano é condenado a pagar R$ 25 mil por racismo. Foto: Reprodução / Pixabay

De acordo com o Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJD-BA), o homem deveria arcar com uma multa de R$ 50 mil e ficaria 10 jogos afastado do clube.

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No entanto, por se tratar de futebol amador, a pena foi reduzida pela metade. Com isso, o massagista terá que pagar R$ 25 mil e ficará em afastamento por 5 partidas.

A partida aconteceu no dia 3 de setembro, no Estádio Municipal de Conceição do Coité, a cerca de 200 km de Salvador. O time adversário representava a cidade Barrocas.

Conforme registrou a Súmula da partida, uma série de práticas antidesportivas aconteceram ao longo do jogo. Além do ato classificado como racismo, foram pontuados ainda o arremesso de objetos, invasão de gramado e agressões físicas.

O ataque ao integrante da comissão de arbitragem (bandeirinha), em destaque, foi detalhado da seguinte forma: o massagista teria chamado ele de “seu preto de merda [...] é você mesmo seu macaco” chamando a atenção.

A denúncia foi oferecida ainda no mês de outubro, pelo Procurador de Justiça Desportiva, Dr. Abel Guerra Lima, e o julgamento ocorreu por unanimidade, com a condenação do massagista.

Em nota, o TJD-BA pontuou que não houve multa aplicada ao clube por ter sido possível a identificação do autor crime e as penas foram aplicadas no "patamar máximo" pelo Auditor Desportivo, Dr. Ricardo Maracajá.

Ainda segundo a decisão, acolhendo recomendação da Procuradoria de Justiça Desportiva, a denúncia e a decisão serão encaminhas para a Polícia Civil (PC) e o Ministério Público do Estado (MP-BA).

“O TJD-BA e toda a sociedade baiana repudia atitudes como esta, infelizmente não é um fato isolado, mas temos de firmar um para garantir a todos os envolvidos respeito e dignidade, para que o futebol seja um lugar seguro e sadio”, ressaltou Maracajá.

O iBahia tentou contato com o massagista e com o time, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem.

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