Redação Goal Quando José Mourinho deixou o Real Madrid, ficou bem claro que o seu relacionamento com Cristiano Ronaldo já não era dos melhores. E isso foi confirmado em algumas críticas feitas pelo técnico português direcionadas ao seu conterrâneo. Tais críticas não acabaram. O atual comandante do Chelsea deu a entender que não conseguiu conquistar uma Champions League com o time espanhol por causa do pênalti perdido pelo camisa 7 em 2012.
Mourinho chegou ao Santiago Bernabéu após ter levado a Internazionale de Milão ao título mais cobiçado da Europa, mas não conseguiu conquistar o troféu pela terceira vez em sua carreira: com o Real Madrid, chegou nas semifinais três vezes e não conseguiu avançar. Na temporada 2011-12, os Blancos foram eliminados nos pênaltis para o Bayern de Munique depois que C.Ronaldo, Kaká e Sergio Ramos desperdiçaram suas batidas.
“Vencer a Champions League duas vezes como treinador fez a minha carreira ser especial”, disse o português, que também triunfou na Europa com o Porto, para a TVI24. “Também estive em várias semifinais e algumas derrotas foram especialmente difíceis de digerir, como o gol que não existiu contra o Liverpool (em sua primeira passagem pelo Chelsea) em 2005 ou os pênaltis em 2012, quando nosso batedor oficial (C.Ronaldo) foi lá primeiro e falhou”.
Outro tema abordado pelo “Special One” foi a seleção portuguesa, que recentemente demitiu o técnico Paulo Bento. Para Mourinho, a saída do ex-treinador do Sporting foi uma surpresa, apesar da derrota para a Albânia nas Eliminatórias para a Eurocopa. E para quem acreditaria que o comandante poderia ser chamado para o cargo vago, ele mesmo fez questão de dizer que não aceitaria um eventual convite.
“Eles não me perguntaram se eu queria o trabalho, mas eu não aceitaria. Mas estou surpreso com a situação. Não é algo novo que um treinador seja demitido ou saia depois de um ou dois jogos, às vezes até na pré-temporada se parecer que não está certo. Se não há conexões ou se a chance de sucesso for mínima. Mas este não é o caso aqui. Se no final da Copa do Mundo, Bento decidisse sair ou se a federação portuguesa escolhesse alguém novo, seria normal. Mas neste ponto é estranho”.
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