Banheirista - Termo usado para se referir ao jogador que não deixa a área onde fica o goleiro adversário. Ao invés de se movimentar para participar mais do jogo, ele fica apenas esperando a bola chegar para poder tentar um chute ao gol.
Pelota - Palavra espanhola para bola, mas que também é bastante usada no Brasil.
Jogo duro - Partida marcada por muita marcação e pouca criatividade. Geralmente, chamamos de jogo duro aquele que têm excesso do uso da força física e alto número de faltas.
Cama de gato - É uma falta apontada quando um atleta, propositalmente, não salta para uma disputa de cabeça pela bola para que o seu oponente, que saltou, se desequilibre sobre as suas costas.
G-4 - O G-4 é o grupo dos quatro melhores times de uma competição naquele momento. No Campeonato Brasileiro, por exemplo, os atuais quatro primeiros colocados integram o chamado G-4. Nesse torneio, por sua vez, os times que acabam o ano dentro do G-4 conquistam o direito de participar da Taça Libertadores do ano seguinte.
Meia-lua - A meia-lua é um drible e também conhecida como drible da vaca. Ele acontece quando um jogador toca a bola de um lado do adversário, corre pelo outro lado e pega novamente a bola. Meia-lua também é o termo utilizado para se referir ao desenho arrendondado na frente da grande área, onde se posiciona o goleiro.
Linha de fundo - É a linha que está alinhada com as traves de um campo de futebol. O termo linha de fundo é muito utilizado quando os jogadores chegam perto da bandeira de escanteio, antes de fazer um cruzamento. Apesar da linha de fundo ser exatamente uma linha, o termo serve para ilustrar a zona de jogo que separa a linha lateral da grande área, onde fica o goleiro.
Primeiro Pau - A primeira parte da trave vertical, tomando como referência o local de onde será lançada a bola.
Segundo Pau - Segunda parte da trave vertical, tomando como referência o local de onde será lançada a bola.
Comendo a bola - Expressão usada para dizer que um jogador que está jogando bem.
Tabaca - É um dos dribles mais desmoralizantes para do futebol. Acontece quando um jogador toca a bola entre as pernas do adversário e consegue pegá-la do outro.
Mão de quiabo - Uma forma irônica e crítica de se referir a um goleiro que não consegue segurar a bola em um arremate, às vezes permitindo que ela entre dentro do próprio gol. O nome faz referência a um quiabo, que é mole como a mão do goleiro. Outro nome muito utilizado para a mesma situação é 'mão de alface'.
Pendurar a chuteira - Aposentar.
Freguês - Quando uma determinada equipe não vence uma outra por consecutivas vezes ela conquista o 'status' de freguês. É um termo muito utilizado por torcedores para dizer que não se teme certo rival por conta dos resultados normalmente favoráveis conquistados em cima dele.
Bicuda - Chute dado com a ponta do pé e/ou com muita força.
Fazer cera - Quando um time está conquistando um resultado favorável e o adversário passa a jogar melhor, é comum ver alguns jogadores "fazerem cera". Fazer cera é uma forma de parar o jogo, diminuir o ritmo dele. Por exemplo, o goleiro pode demorar para cobrar um tiro de meta ou algum jogador pode fingir uma lesão. Às vezes, os árbitros compensam essas pausas com acréscimos no final da partida, mas que nem sempre são suficientes.
Zona de raciocínio - Termo usado para se referir ao setor do meio de campo.
Virar a casaca - Quando um atleta ou torcedor muda de time. Outro termo que é bastante usado, com o mesmo sentido, é vira folha.
Zebra - É quando acontece um resultado que ninguém esperava, quando o time mais fraco vence a equipe mais considerada forte.
Brucutu - É um termo usado para se referir a jogadores que não têm muita qualidade técnica. Geralmente, esses atletas cometem muitas faltas e erram muitos passes.
4-4-2 - O 4-4-2 é uma das diversas disposições táticas que treinadores colocam em prática nos times de futebol. A distribuição dos números divide a quantidade de atletas no setor defensivo, no setor do meio-de-campo e no setor de ataque, sempre excluindo-se o goleiro. No 4-4-2, por exemplo, são quatro defensores, quatro meio-campistas e dois atacantes. Atualmente, é muito comum usar quatro números, ao invés de três, fazendo um detalhamento maior dessa disposição tática. Um 4-3-2-1 seria uma formação com quatro jogadores na linha de defesa, três meio-campistas marcadores, dois meio-campistas mais ofensivos e um atacante. É como se o setor de meio-de-campo tivesse sido dividido.
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