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Nas Olimpíadas, Judô brasileiro busca ouro após 20 anos

Seleção brasileira de judô vai disputar medalha nas 14 categorias de peso pela primeira vez na história dos Jogos

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27/07/2012 às 13:06 • Atualizada em 27/08/2022 às 9:56 - há XX semanas
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Leando Guilheiro treina forte e tem status de favorito
Pela primeira vez na história da participação brasileira nos Jogos Olímpicos, a seleção brasileira de judô vai disputar medalha nas 14 categorias de peso. E disputar medalha, aqui, não é modo de falar. A mudança no sistema de classificação para a Olimpíada, ocorrida logo após a realização dos Jogos de Pequim 2008, exigiu dos atletas resultados consistentes e sucessivos e, por consequência, permite acreditar em pódio e, por que não, no lugar mais alto, com direito a hino nacional. Medalhas de ouro são praticamente certas, no plural mesmo, para encerrar com estilo o jejum de 20 anos desde a última douradinha do judô brasileiro, em Barcelona 1992, com Rogério Sampaio. Ranking - Para ir a Londres, cada atleta teve que se ranquear entre os 20 melhores do mundo, peso por peso. A busca pelos pontos nos últimos três anos, em Copas do Mundo e Grand Slams, resultou numa equipe rodada, com diversos confrontos diante dos principais adversários e, de quebra, rendeu ao Brasil dois atletas na liderança do ranking mundial, fato inédito, tanto no masculino quanto no feminino. Entre os homens, Leandro Guilheiro, com dois bronzes olímpicos em 2004 e 2008 no peso até 73kg, chega com status de favorito, agora na categoria até 81kg. No feminino, Mayra Aguiar também lidera o ranking até 78kg. Tiago Camilo, Leandro Cunha, Luciano Corrêa e Maria Suelen Altheman também têm boas chances.
Mayra Aguiar treina até entre homens para ir bem nos Jogos
Felipe e Sarah - De sábado até sexta, todo dia tem judô em Londres, um peso de cada sexo por dia. São no máximo cinco lutas até a final, com pequenos intervalos para descanso. Os pesos menores lutam primeiro. E o Brasil já pode botar medalha no pescoço já neste sábado (28). Sarah Menezes é a terceira do mundo até 48 quilos, já esteve em Pequim e conquistou o bronze nos dois últimos mundiais, em 2010 e 2011. "Treinei duro durante estes quatro anos em busca do sonho da medalha olímpica", diz Sarah, que quer superar a síndrome de terceiro lugar. Felipe Kitadai, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara ano passado, também estreia na categoria até 60 quilos e acredita que um bom resultado pode "abrir a porteira" para outras medalhas. "Nos Jogos Pan-Americanos, no ano passado, foi exatamente desta forma", lembra Kitadai. Brasil leva maior equipe da história para Londres e busca medalha de ouro após 20 anos de quase

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