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Sem chance de ser líder do Grupo A, a Argentina tem que vencer a Costa Rica para garantir vaga direta nas quartas de final da Copa América. O jogo, às 21h45, no estádio Mario Kempes, em Córdoba, define o 2º lugar. O primeiro já é da Colômbia, que somou sete pontos após vencer por 2x0 e eliminar a Bolívia, lanterninha com um, domingo, em Santa Fé. A Costa Rica soma três e a Argentina, dois pontos. Se não vencerem, porém ao menos empatarem, os hermanos dependem de combinação de resultados para sobreviver. “Me vejo jogando a final, porque temos jogadores e tenho muita confiança. Nos restam quatro finais para ganhar a Copa América. Esta contra a Costa Rica não estava nos planos, mas vamos enfrentá-la”, comenta o técnico da Argentina, Sergio Bastista. Para esta decisão, quatro mudanças: Gago substitui Banega como volante e o ataque tem as entradas de Di Maria, Aguero e Higuain, saindo os atacantes Lavezzi e Tevez e o volante Cambiasso. As trocas colocam Messi centralizado no esquema tático 4-2-3-1, atrás do centroavante Higuain. A estrela do Barcelona temsidofortemente cobrada pelo fraco desempenho e terminou vaiada após o empate sem gol com a Colômbia. No vestiário, durante discussão, ouviu do zagueiro Burdisso: “Ponha as pilhas”. Contando apenas jogos por Copa América e Copa do Mundo, Messi não faz gol há oito partidas. O jejum começou na derrota para o Brasil na final da última Copa América, em 2007. “Devemos lembrar que temos o melhor jogador do mundo e é preciso aproveitá-lo. A ovação vai chegar no momento certo. Leo gosta da seleção, joga pela seleção. Não sei o que pensa e se o incomodará a reação das pessoas”, defende Batista, outro criticado pela opinião pública. Os maus resultados na primeira fase complicam o caminho da Argentina. Líder do Grupo A, a Colômbia enfrentará no mata-mata o 3º colocado de melhor campanha. Caso seja vice-líder, a Argentina pega o 2º lugar no Grupo C: provavelmente Chile ou Uruguai.