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Foto: divulgação/cena do filme
O sistema de segregação racial terminou de fato na África do Sul em 1994, com a eleição de Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da história do país. Desde então, porém, foram raros os momentos em que os sul-africanos realmente se uniram em torno de uma única causa.
Talvez a mais significativa delas tenha sido o Mundial de rugby de 1995, em casa, quando Mandela incentivou brancos e negros a torcerem juntos pela seleção. A história é contada no filme “Invictus”, de Clint Eastwood, inspirado no livro “Conquistando o Inimigo”, de John Carlin (confira o trailer no vídeo ao lado).
O técnico Carlos Alberto Parreira vê a Copa do Mundo de futebol como uma nova oportunidade para os sul-africanos vestirem uma só camisa. De novo a África do Sul jogará em casa, em busca do sucesso em campo e da união fora dele. Para Parreira, o Mundial de rugby de 15 anos atrás é o exemplo a ser seguido em 2010.
A menos de quatro meses para o início da Copa, é difícil imaginar que o futebol sul-africano seja campeão mundial como fez o rugby. Mas para Parreira, passar de fase em um grupo com França, Uruguai e México já será uma façanha equivalente.
Depois de chegar lá, "o céu é o limite", repete o treinador. Até porque, em 95, a equipe de rugby também começou o Mundial desacreditada, como lembra Chester Williams, o único jogador não-branco daquela seleção.
*Com informações do Globo Esporte
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