O zagueiro Gerard Piqué, do Barcelona, confirmou que não jogará novamente pela seleção espanhola, apesar de seu ex-treinador no Barça, Luis Enrique, ter se tornado o treinador.
Piqué declarou sua intenção de se aposentar do futebol internacional na sequência da Copa do Mundo de 2018, após dizer, em uma partida de Eliminatória contra a Albânia, em outubro de 2016, que estava cansado das repetidas críticas de torcedores e imprensa, e que gostaria de ser “deixado em paz”.
O zagueiro nascido em Barcelona nunca teve a mesma harmonia com os torcedores espanhóis do que os seus colegas de seleção e já foi vaiado com frequência em partidas por causa de suas zombarias contra o Real Madrid e seu apoio à independência da Catalunha.
Piqué, 31 anos, não confirmou sua aposentadoria imediatamente depois da eliminação da Espanha contra a Rússia, nas oitavas de final da Copa do Mundo, mas disse que já informou Luis Enrique - que sucedeu Julian Lopetegui mês passado como técnico da seleção - que não retornaria para o time.
“Eu conversei com Luis Enrique alguns dias atrás. Ele me chamou e eu o informei da decisão que tomei muito tempo atrás e sobre a qual pensei cuidadosamente”, disse o defensor, em entrevista coletiva antes da Supercopa da Espanha, neste domingo, contra o Sevilla.
“Foi um período bonito com o time nacional, em que tive a chance de ganhar a Copa do Mundo e a Eurocopa. Agora, eu quero me concentrar no Barcelona”, disse. “Eu tenho alguns anos ainda e vou aproveitá-los bastante.”
Piqué atuou 102 vezes pela Espanha e representou seu país em duas Eurocopas e três Copas do Mundo, ajudando o time a vencer o seu único título mundial, em 2010, e a Euro de 2012, dois anos depois.
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Redação iBahia
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