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Polêmico, novo sistema de controle da altura do carro é proibido pela FIA

Acionado pelo freio, equipamento criado pela Lotus para estabilizar carro na curva já estaria sendo copiado por outros

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21/01/2012 às 12:23 • Atualizada em 05/09/2022 às 13:22 - há XX semanas
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Criado pela equipe Lotus para dar mais estabilidade ao carro nas frenagens, o novo sistema de controle da altura da suspensão dianteira não será permitido na temporada 2012 da Fórmula 1. A decisão da Federação Internacional de Automobilismo foi oficializada na última sexta-feira, dia 20 de janeiro, em uma notificação da entidade dirigida aos times que disputam o Mundial. A informação foi confirmada pelo chefe de operações da Williams, Mark Gillan.Acionado pelo pedal do freio, o que tornaria a sua aplicação mecanicamente dentro do regulamento, o sistema tinha o propósito de regular a altura da frente do carro durante as frenagens, quando o deslocamento de peso deixa o chassi mais instável para o contorno das curvas. Com mais estabilidade, o gasto de pneus é menor e também é possível acelerar mais cedo, ganhando, com isso, mais velocidade. A Lotus testou o dispositivo na sessão destinada a jovens pilotos no circuito de Abu Dhabi, em novembro de 2011.A Fórmula 1 não permite dispositivos aerodinâmicos móveis nos carros além do DRS, o sistema de redução de arrasto na asa traseira, cuja aplicação obedece a critérios previamente estabelecidos e só pode acontecer em zonas específicas dos circuitos. Por ser ligado ao conjunto de suspensões, a Lotus acreditava que seu novo sistema não encontraria restrições para ser aprovado.Anteriormente tido como legal, o sistema já estava sendo analisado por times rivais, como a própria Williams. Durante o evento de imprensa da Ferrari, na primeira quinzena de janeiro, o chefe da escuderia italiana admitiu que estava esperando uma posição da FIA sobre o tema. Mas, nos bastidores, comentava-se que os engenheiros já estavam trabalhando em uma versão do mecanismo. Outra que teve seu nome ligado a especulações sobre o uso do sistema foi a Mercedes. As razões que levaram a FIA a banir a nova tecnologia, tão revolucionária quanto polêmica, teria sido a reação dos demais times, esforçados em provar que ela não estava em conformidade com as regras técnicas da categoria.

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