A Copa do Mundo consumiu milhões de reais em 12 estádios, que receberam a mais alta tecnologia em vigor no futebol. Mas, apesar dos investimentos tão altos, uma tecnologia que fez sucesso no último mundial não vem sendo aproveitada nos campos brasileiros: a tecnologia da linha do gol, que detecta através de sensores se a bola atrevessou por completo a linha do gol.
Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, a utilização desta tecnologia custaria R$ 10 mil por partida, nos 12 estádios da Copa. Para instalar o conjunto de equipamentos em cada estádio, são necessários R$ 638 mil. Os equipamentos incluem 14 câmeras, software e o relógio do árbitro, que sinaliza quando a bola atrevessou a linha.
Por decisão economica, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) opta em não usar o sistema nos mais modernos estádios do país. A justificativa da entidade é que não seria uma decisão justa alguns estádio utlizarem a tecnologia, enquanto outros não. Segundo o chefe da comissão de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa da Silva, o objetivo é a decisão ser 'uniforme'.
"Tem que ter uniformidade. Não adianta ter na Arena do Corinthians, usando São Paulo como exemplo, e não ter no Pacaembu ou na Vila Belmiro. O custo é elevadíssimo", afirmou, frisando que essa decisão é da CBF e não da comissão de arbitragem.
Segundo a reportagem seriam necessários 30 estádios no Brasil para receberem as instalações. Só assim a medida seria uniforme como defende a CBF. No entanto o custo total de mais de R$ 19 milhões assusta a entidade, clubes e torcida.
A Fifa anunciou após a Copa do Mundo que deixaria a tecnologia disponível por um ano, cobrando apenas as despesas para cada utilização.Veja também Caso Aranha: Patrícia Moreira e outros três são indiciados por injúrias raciais Emerson Sheik volta a reclamar da CBF: "Não posso me calar"
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