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Por que Brasil x Austrália virou um clássico no futebol feminino

Apesar de equilíbrio histórico, recentemente as 'Matildas' não deram chances à seleção

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Redação iBahia

12/06/2019 às 13:33 • Atualizada em 28/08/2022 às 23:19 - há XX semanas
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Alguns confrontos no futebol, ao longo da história, ganham status de clássico. Brasil x Austrália é um deles, com direito à polêmica e tudo, que só acirra a rivalidade no encontro de quinta-feira pela segunda rodada do Grupo C da Copa do Mundo feminina. No geral, o equilíbrio prevalece: as matildas, apelido das australianas, venceram 9 vezes; o Brasil, oito (porém no único empate, no Rio-2016, as brasileiras saíram vencedoras nos pênaltis nas oitavas de final). Estão praticamente empatadas.

O problema está no passado mais recente. A última vitória foi antes dos Jogos do Rio, em julho de 2016, num amistoso em Fortaleza. De lá para cá, o domínio é da Austrália, comandada pela estrela Samantha Kerr, com quatro vitórias consistentes.

Foto: Divulgação / CBF

Teve goleada de 6 a 1, sem Marta e Cristiane, em campo, no Torneio das Nações, em 2017; e duas derrotas apertadas na casa das adversárias em amistosos. Foi no terceiro revés (dois em três dias), que uma cena marcou o confronto. A animosidade já havia começado quando Marta foi derrubada na área e um pênalti duvidoso foi marcado. A craque converteu e diminuiu a diferença para 3 a 2. Ao apito final, Kerr foi cumprimentar as adversárias e foi ignorada pela zagueira Rafaelle, que também evitou o aperto de mão de outras jogadoras.

A artilheira australiana, à época, ficou revoltada com a atitude desrespeitosa. Rafaelle não está na Copa do Mundo. Ela rompeu o ligamento do joelho esquerdo em outubro do ano passado, tentou se recuperar a tempo do Mundial, mas ficou de fora da lista final.

"Não apertar as mãos não é uma coisa australiana, mas não vou comentar a respeito porque não é uma coisa que eu acho ser muito... realmente não gosto disso, mas tanto faz", disse à mídia local na ocasião.

Ano passado, o Brasil contabilizou mais uma derrota, por 3 a 1, no Torneio das Nações, nos Estados Unidos. Desta vez, os ânimos estavam mais tranquilos, e as brasileiras aceitaram a derrota.

Nesta quinta-feira, mais um capítulo da rivalidade terá palco em Montpellier. Desta vez, as australianas estão mais pressionadas após estrear com derrota para a Itália. A vitória brasileira, que encerrou um jejum de nove partidas, renovou a confiança das jogadoras.

"Temos jogado muito contra elas. Agora elas precisam vencer e nós, se vencermos, poderemos garantir a classificação. Vai ser um jogo muito difícil e as duas vão jogar para cima", disse Andressa Alves.

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