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Portuguesa, STJD, CBF, indício de suborno e mancha no Brasileirão

Há indícios de que alguém do clube acabou obtendo uma vantagem e prejudicando a Portuguesa, diz procurador-geral

• 28/01/2014 às 9:34 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:42 - há XX semanas

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O procurador-geral do Ministério Público de São Paulo, Roberto Senise Lisboa, que investiga a escalação irregular do meia Héverton na última rodada do Brasileiro, afirmou haver indícios de que alguém da Portuguesa recebeu dinheiro para escalar o jogador contra o Grêmio. Pela escalação, o STJD tirou quatro pontos da Lusa, que acabou rebaixada para a Série B. O Fluminense, que estava na zona, escapou.“É muito grave. Há indícios de que alguém do clube acabou obtendo uma vantagem e prejudicando a Portuguesa. Uma coisa é certa: o técnico Guto Ferreira não sabia do problema da escalação do jogador”, afirmou Lisboa, em entrevista para a rádio Bandeirantes, domingo. “Ao que tudo indica, houve algum problema no meio do caminho, na comunicação do clube. A questão é quem ganhou dinheiro com isso, e alguns indícios apontam para isso. E é muito preocupante. Isso revela que a máfia do futebol não se restringe apenas ao apito”, disse Lisboa, citando a “Máfia do Apito”, em 2005. O presidente do clube, Ilídio Lico, defendeu a investigação. “Desconfio de alguns funcionários. Conversamos com eles e as histórias que contaram não nos convence”. Já o vice-jurídico da Lusa, Orlando Cordeiro, falou: “É uma acusação muito séria. Estamos fazendo nossa própria investigação. É até difícil de acreditar. A Portuguesa está no fundo do poço. A primeira coisa que precisa acontecer é pararem de cavar para aumentar o buraco”, declarou.Representante da CBF e advogado da Portuguesa também vão depor O promotor-geral do Ministério Público de São Paulo, Roberto Senise Lisboa, garantiu que a Portuguesa sabia da suspensão de Héverton. Mas o indício de suborno não exime a culpa da CBF de não publicar o resultado do julgamento, ocorrido dia 6 de dezembro, antes do jogo contra o Grêmio, dia 8, como determina o Estatuto do Torcedor. Oito pessoas já prestaram depoimento no MP. Amanhã, será a vez de a CBF mandar representante. Até a semana que vem, Oswaldo Sestário, advogado que representou a Lusa no julgamento no STJD, também deverá se encontrar como promotor Senise.

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