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Marcelo Filho: retorno ao cargo após dois dias de intervenção |
Vale a pena ver de novo. Ou não. Se o juiz Paulo Albiani Alves confirmou, com a sentença da última quarta, a liminar que havia concedido em dezembro anulando as eleições do Bahia e destituindo o presidente Marcelo Guimarães Filho e toda a diretoria de seus cargos, o desembargador Gesivaldo Brito, responsável por derrubar a liminar de dezembro, acolheu ontem uma medida cautelar do clube e concedeu liminar para que Marcelo Filho voltasse ao cargo.“Ainda bem que não se prolongou por mais dias. Estou vindo hoje (sexta) pela primeira vez na semana no clube. Na semana de Ba-Vi tem que estar três, quatro, cinco dias aqui”, comentou o presidente em entrevista coletiva no Fazendão, sexta à tarde. Marcelo alegou prejuízo no trabalho durante a semana e não descartou atribuir um insucesso do time no clássico aos autores da ação. “Se o Bahia não vencer o jogo domingo, evidentemente que as pessoas que deram causa ao clube ficar parado três dias terão responsabilidade por isso”.
Danos - A medida cautelar do Bahia baseou-se nos danos que a intervenção supostamente estaria causando. “O clube disputa competições e é preciso que o Bahia esteja organizado para isso”, explicou Ademir Ismerim, vice-presidente jurídico do clube. Pela liminar do desembargador Brito, Marcelo Guimarães Filho continua no cargo até que o recurso contra a sentença, que o Bahia deve dar entrada em até 15 dias, seja julgado pelo Tribunal de Justiça. Advogado do torcedor Jorge Maia, que entrou com a primeira ação, Pedro Barachisio não quis comentar qual a estratégia da oposição. “Estou examinando a medida ainda. Só segunda”, afirmou.