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Quarteto mágico! É possível escalar quatro atacantes na seleção?

Confira como o Brasil poderia contar com Neymar, Gabigol, Gabriel Jesus e Luan em campo... sem parecer uma loucura

Redação iBahia • 29/07/2016 às 8:42 • Atualizada em 30/08/2022 às 13:24 - há XX semanas

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					Quarteto mágico! É possível escalar quatro atacantes na seleção?
Redação Goal
A Seleção Olímpica já está com uma espinha dorsal formada. Nos treinos realizados até aqui, o técnico Rogério Micale colocou em campo um time postado em um 4-2-3-1 com muita movimentação e variações para o 4-3-3. A primeira linha defensiva parece definida, assim como o ataque: Gabigol, Gabriel Jesus e Neymar sempre começam as atividades no time titular. No entanto, o desempenho de Luan também tem agradado. O atacante do Grêmio costumeiramente vem sendo testado. A mudança de Micale é tirar o meia-atacante Felipe Anderson para colocar o camisa 7, e o próprio treinador deu a entender que pode escalar o Brasil baseado na numeração dos jogadores (confira aqui): ou seja, com quatro atacantes. Mas será que é seguro usar o 4-2-4? Esse mesmo sistema ajudou o Brasil a conquistar o mundo pela primeira vez, na Copa de 1958. De lá para cá, muita coisa mudou no ‘Esporte Rei’. Entretanto já naquela época o sistema apresentava variações importantes. Naquele time de Pelé e Garrincha, Zagallo fazia uma função vital. Não era só ponta-esquerda: voltava para recompor o meio de campo e dava grande equilíbrio defensivo para o selecionado de Vicente Feola. Na equipe que vai em busca do ouro olímpico nos Jogos de 2016, é difícil imaginar um time titular com os quatro atacantes. É mais fácil guardar essa opção para um momento específico de uma partida. Mas a possibilidade existe, e as características dos atacantes mostram que não é uma tarefa impossível. Muito menos irresponsável. E é exatamente isso que Micale vem trabalhando nas atividades. A começar pelo discurso do treinador, que vem batendo muito na tecla do equilíbrio entre os setores e nas fases do jogo (defesa, ataque e transições defesa/ataque). Em entrevistas coletivas, os convocados mostram estar em sintonia com o pedido de Micale: “é atacar com 11 e defender com 11”. No coletivo realizado quarta-feira (27), ainda na Granja Comary, era nítido o esforço dos atacantes na pressão à saída de bola adversária. Até porque, é mais fácil fazer um gol roubando a bola dos oponentes já no campo de ataque. Ou seja: uma boa defesa começa com um bom ataque... e um bom ataque fica melhor ainda quando os seus jogadores mostram bom entendimento, também, de como defender. No Barcelona, Neymar mostrou evolução no combate aos adversários. Foram 28 desarmes realizados no Campeonato Espanhol, mais do que qualquer outro jogador de ataque da equipe catalã. O astro da Seleção Brasileira segue sempre na ponta-esquerda no esquema de Micale, e do outro lado está Gabigol. O ponto central para explicar por que é possível escalar os quatro atacantes está nas características de Gabriel Jesus e Luan.

				
					Quarteto mágico! É possível escalar quatro atacantes na seleção?
(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Artilheiro do Brasileirão, com 10 gols em 14 jogos, Gabriel Jesus tem sido a referência neste ataque de constantes movimentações. E por estar sempre girando, o palmeirense apresenta bons números defensivos no Campeonato Brasileiro: é o atacante que mais participa de disputas (284) e o que mais leva a melhor (117) considerando os jogadores com o mínimo de dez partidas. Jesus também é quem mais rouba a bola em divididas (24) dentre os atacantes. Artilheiro do Brasileirão, com 10 gols em 14 jogos, Gabriel Jesus tem sido a referência neste ataque de constantes movimentações. E por estar sempre girando, o palmeirense apresenta bons números defensivos no Campeonato Brasileiro: é o atacante que mais participa de disputas (284) e o que mais leva a melhor (117) considerando os jogadores com o mínimo de dez partidas.

				
					Quarteto mágico! É possível escalar quatro atacantes na seleção?
(Foto: Lucas Uebel/ Grêmio)
Jesus também é quem mais rouba a bola em divididas (24) dentre os atacantes. Com quatro atacantes em campo, podemos imaginar uma movimentação constante de Gabriel Jesus e Luan pelo meio, com o gremista voltando mais para recompor o meio: transformando o 4-2-4 da fase ofensiva em um 4-2-3-1 na etapa defensiva.

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