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Quintino Barbosa, ex-técnico do Colo Colo: "não me bati com o presidente"

Técnico pediu demissão logo após vencer o Vitória, em pleno Barradão. Segundo Barbosa, o presidente não o procurava para conversar

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18/01/2011 às 11:37 • Atualizada em 27/08/2022 às 19:23 - há XX semanas
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Arisson Marinho/CorreioEm rápida entrevista ao jornal Correio*, o técnico Quintino Barbosa explicou o motivo da sua saída do Colo Colo, que venceu o Vitória em pleno Barradão (16), no último domingo, na estreia do Baianão 2011. De acordo com o treinador, a relação com o presidente José Maria era praticamente nula. Barbosinha, como é chamado, deve seguir para o futebol paraibano.

O que aconteceu para sair assim do Colo Colo?

Já existia o assédio do Nacional (da Paraíba) e de outros clubes, mas o homem que fecha um acordo não pode sair atrás de outras coisas. Acontece que minha relação com o presidente está desgastada. Se eu não peço demissão, ele me demite amanhã. O presidente tem as ideias dele e eu tenho as minhas. O Colo Colo há três anos luta pra não cair; queria trabalhar diferente.

O desgaste foi rápido, né?


O presidente quer controlar tudo e eu não estou mais começando. Adoro o futebol baiano, queria aproveitar este mercado crescendo, os clubes melhorando, ganhar visibilidade... Mas sabe uma queda anunciada? Era a minha. Deixei de ganhar muita coisa pra voltar à Bahia. Tive sondagens de Minas, Mato Grosso e duas da Paraíba. Mas eu queria ficar. Acordo feito é acordo selado. Não posso ser chantagista, tanto que nunca pedi aumento pra continuar.

Não daria para contornar?

Técnico é cargo de confiança. Eu e o presidente não nos batemos. Não quer mais o técnico, manda embora, mas não pode deixar o futuro do clube se perder por critérios pessoais, birrinha e coisinha. O presidente não fala comigo nem olha nos meus olhos. Não digo que é um mau presidente, mas é problema pessoal comigo. Tô triste, muito triste. Não tô feliz porque não tô saindo como vencedor.

O time até começou bem ganhando do tetracampeão...


O Vitória só chegou na bola parada. Não penetraram na defesa. Teve as duas faltas e, no máximo, uma bicicleta em sobra de bola. Botei o Narcísio marcando o Nino, que não entrou uma vez em diagonal. O time foi bem, vibrou. É um elenco de homens.

*Matéria publicada na edição impressa do Correio* do dia 18 de janeiro de 2011

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