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Renê é punido com um ano de suspensão e vai às lágrimas

Em julgamento na tarde desta terça, o goleiro pegou gancho depois de tomar medicação por conta própria. Minha carreira acabou

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19/10/2010 às 18:28 • Atualizada em 27/08/2022 às 13:19 - há XX semanas
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DivulgaçãoAcabaram as esperanças do Bahia de ainda contar com o goleiro Renê para o restante da Série B. Em julgamento que se estendeu por toda tarde desta terça-feira (19), por causa de doping, o jogador foi punido com um ano de suspensão pela segunda comissão do STJD e, bastante emocionado, se derramou em lágrimas. Com o veredicto, o próximo passo deve ser a rescisão de contrato entre clube e atleta.

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Durante seu depoimento, Renê chorou e disse que, assim que a substância foi acusada, ele pensou que sua carreira poderia ter acabado. Responsável por ter dado a medicação ao goleiro, Roberta, sua mulher, também prestou depoimento. "Estou me sentindo péssima, porque não é fácil pensar que posso ter prejudicado a carreira dele. Logo agora, que ele conseguiu estar num de time de torcida", disse.

Depois de ter explorado o lado emocional e defender a tese de que não houve dolo, a defesa do jogador esperava a absolvição ou, pelo menos, um gancho leve. Mas as pretensões dos advogados tricolores caíram por terra ainda nos votos dos auditores. Os dois acompanharam o parecer do relator por um ano, mas o presidente, alertando que eles haviam se envolvido emocionalmente com o caso, adotou rigorosamente o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e aplicou pena de dois anos. Ouvindo a sentença, Renê caiu em prantos.

Entenda o caso - O goleiro tricolor Renê foi flagrado no exame antidoping realizado no dia 28 de agosto, quando o Bahia venceu a Portuguesa por 4 a 2, no Canindé, pela 17ª rodada da Série B. O clube não poderia perder pontos na competição, uma vez que o atleta utilizou o medicamente proibido por conta própria.

A substância detectada foi a diurética Furosemida. Renê cometeu a infração ao utilizar o medicamento 'Lasix', que serve para tratamento do controle de pressão. "Este medicamento é proibido por estimular a eliminação de urina, o que dificulta a realização do exame antidoping, mas não causa nenhum efeito estimulante físico para o atleta", explicou nota oficial publicada no site do Tricolor em setembro. Renê foi suspenso preventivamente por um mês, à espera do julgamento no STJD.

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