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ESPORTES

Saiba mais da arte marcial base do campeão do UFC, Anderson Silva

'O preconceito acaba quando<br /> a pessoa faz uma aula e<br /> percebe que tem proteção<br /> e toda uma técnica', diz Adriano Silva, que já treinou com o campeão de UFC

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11/03/2011 às 13:38 • Atualizada em 28/08/2022 às 7:51 - há XX semanas
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Robson Mendes/CorreioQuem acompanha os combates de MMA(Artes marciais mistas), sabe que Anderson Silva é o cara do momento. Depois do nocaute em Vítor Belfort, mês passado, o “Aranha”, como é conhecido, despertou ainda mais o interesse dos aficionados pelas técnicas de combate.

No caso de Anderson, boa parte dessa capacidade de improviso pode ser atribuída ao muay thai. O lutador, iniciado no taekwondo, ampliou seu repertório de golpes na arte marcial tailandesa, que contempla golpes de mão, cotovelo, joelho e canela.

Em Salvador, o ensino do muaythai é pouco disseminado. Um dos raros locais onde é possível praticar o esporte é a academia Villa Forma, no Rio Vermelho, onde o engenheiro paulista Adriano Silva, 27 anos, comanda turma única.

Aos poucos, Adriano quebra o estigma de violência normalmente associado ao muay thai, principalmente devido aos filmes como os de Van Damme, sucesso na década de 90. “Calejar a canela chutando bambu não existe”, brinca Adriano.

O calejamento dos ossos da tíbia, necessário para os lutadores profissionais, é feito com ajuda de protetores específicos. Os chutes repetidos, com determinada potência, provocam microfissuras que se calcificam, aumentando a resistência à dor.

Nas aulas, o objetivo é outro. “Se machucar, o aluno não volta”, diz Adriano, que estima uma perda de até 900 calorias por aula. A jornalista Bárbara Affonso, 27, depois de seis anos de boxe, aderiu ao muay thai. Ela se assustou no primeiro dia porque não usou o protetor de tíbia. “Ficaram umas marcas roxas por um bom tempo”, lembra. Hoje, com a canela bem protegida, Bárbara não perde uma aula.

Regulamentação - Adriano Silva chegou a Salvador há um ano, para trabalhar nas obras do metrô. Sócio da equipe Chute Boxe, em Bauru, responsável pela preparação de alguns dos maiores nomes do MMA no mundo, ele próprio já treinou com Anderson Silva, integrante da equipe.

Irmão gêmeo de Juliano Silva, tricampeão sul-americano, além de campeão paulista e brasileiro de muay thai, Adriano também já conquistou o título estadual e nacional. Em dez lutas, só perdeu uma. Ele planeja voltar aos ringues mês que vem. Para Adriano, a padronização das federações pode ajudar o muay thai a ser visto de outra forma. “Tem muito picareta dando aula”, denuncia.

Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 11 de março de 2011

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