O basquete feminino do Brasil está fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Por mais que tenha dado certo trabalho à Austrália, seleção número dois do mundo, o time brasileiro não conseguiu a surpreendente vitória que lhe daria alguma chance de vaga olímpica. Com o placar de 86 a 72, o Brasil não quebrou o jejum sobre as australianas, que dura desde 2002.
Na rodada de partidas desta semana, o problema do Brasil foi não ter vencido Porto Rico. Já era esperado o tropeço diante da França. Contra a Austrália, era importante chegar sem precisar depender de uma vitória para ir a Tóquio. Mas não teve jeito.
- Se você avaliar o resultado, é muito ruim. O Brasil ficou fora da Olimpíada. Se você avaliar o trabalho, vê que a gente merecia. É triste pelo trabalho - lamentou o técnico Zé Neto.
A partida foi muito equilibrada. Brasil largou na frente no primeiro quarto, mas não conseguiu deslanchar no placar, até pelas dificuldades nos arremessos de três. A Austrália reagiu e terminou os primeiros 10 minutos na frente, por 21 a 18.
O Brasil caiu muito de produção no segundo quarto. As australianas aproveitaram e chegaram a abrir 12 pontos. Na metade do quarto, o Brasil acordou e reduziu a distância para seis pontos, em um 39 a 36.
A seleção brasileira melhorou o ritmo no terceiro quarto e virou quando Damiris acertou uma bola de três pontos. A reação simbolizou bem o espírito da equipe nessa partida decisiva.
Àquela altura, a tensão por algumas marcações controversas da arbitragem já estava elevada. O Brasil não conseguiu terminar a parcial em vantagem: 61 a 60 para Austrália.
A impressão de que o time do técnico José Neto poderia manter-se em pé de igualdade com a Austrália foi para o espaço logo nos primeiros minutos do quarto decisivo. De novo o Brasil perdeu as rédeas do jogo e viu a equipe adversária abrir nova vantagem de 10 pontos.
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Redação iBahia
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