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Sem planejamento, Catuense superou problemas para voltar à elite

Tradicional equipe do futebol baiano, a Catuca vai jogar a elite em 2014 e corre atrás de investidores para consolidar retorno

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18/07/2013 às 15:35 • Atualizada em 29/08/2022 às 0:25 - há XX semanas
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Se a Catuense começou 2013 sem nem pensar em jogar o campeonato baiano da segunda divisão, imagine conquistar o acesso à elite. Pois foram estes os planos que o destino traçou para o time de Catu, que há cinco anos praticamente lidava apenas com divisão de base. No estadual deste ano, o clube que revelou jogadores como Zanata, Bobô e Vandick bateu o Itabuna, se classificou para as finais e subiu. O título será disputado contra o Galícia, que também retornou à primeira divisão após 14 anos.
Montado em cima da hora, equipe conquistou o acesso após cinco anos longe da elite do futebol baiano
O presidente do clube é Roberto Pena, neto de Antonio Pena, um dos responsáveis pela fundação da Catuense em 1974. Tudo normal se não fosse por uma curiosidade: Roberto tem apenas 19 anos. Apesar do sucesso prematuro, ele explica que o projeto de montagem de elenco para o torneio foi inesperado e o planejamento feito em cima da hora. Ou seja, a Catuense tinha tudo para dar vexame.
"A gente estava trabalhando só com a base, mas aí recebemos o convite do presidente Ednaldo Rodrigues (Federação Bahiana de Futebol). Chamamos o técnico Sérgio Odilon, que a gente conhecia e alguns jogadores mais antigos. Alguns passaram pela base do clube, outros estavam na nossa base e o Sérgio trouxe outros que ele conhecia", explicou Roberto ao iBahia Esportes.
Catuense se classificou em segundo lugar no grupo 01
Para o dirigente, o filtro na contratação de jogadores foi determinante para o acesso "A gente pegou jogadores que tinham amor pela camisa da Catuense e jogadores que já tinham um histórico de conquistas. Esse foi o sucesso da equipe. Jogadores acostumados a ganhar e com amor pelo clube", argumenta. Com o acesso garantido, a Catuense deve jogar a Taça Estado a partir de setembro, mas Roberto Pena admite dificuldades em manter o departamento de jogadores profissionais.
"Nós estamos nos inscrevendo para a Taça Estado da Bahia, vamos juntar jogadores agora para essa competição. Estamos correndo atrás de investidores. Até o momento apenas o Antônio Pena, meu avô, está bancando o time. Se tiver uma oportunidade de fazer uma parceria com Bahia ou Vitória nós vamos conversar", explicou o presidente da Catuca, com o clube é carinhosamente chamado pelos seus torcedores. Prova dos percalços é que para jogar a Taça Estado, a Catuense terá de abrir mão de disputar o campeonato baiano de juniores.
Histórico recente - Tradicional equipe do interior baiano, a Catuense foi rebaixada no Baianão de 2007. De lá para cá, quase desativou o futebol profissional - não disputou o acesso em 2008 e 2009. No ano seguinte, esbarrou no Serrano na semifinal e por pouco não subiu. Seu último momento de glória está perto de completar uma década. Em 2004, a Catuense conquistou o campeonato baiano do interior no mesmo ano em que goleou o Atlético-MG, em Catu, na primeira partida da primeira fase da Copa do Brasil: 4 a 2. Na volta, no Mineirão, o Galo venceu por 5 a 0 e pôs fim ao sonho da Catuense. Em 2003, eliminou o Bahia e fez a final do Baianão contra o Vitória. Ficou com o vice. Leia mais Galícia: fim da desunião, acesso e metas ousadas a curto prazo

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