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Trapalhada com reservas altera pacotes e deixa fãs fora de Sauípe

Oficialmente, resort assume falha. Longe dos microfones, funcionários transferem a culpa para a empresa que promove o Aberto do Brasil

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13/02/2011 às 12:39 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:10 - há XX semanas
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O pacote foi pago com 15 dias de antecedência. Os R$ 1.500 foram desembolsados com um único propósito: ficar hospedado no resort Costa do Sauípe, na Bahia, de quinta a domingo para assistir o Aberto do Brasil, disputado dentro do complexo. Três dias antes da viagem, o telefone toca. A agência de turismo informa que não será mais possível a hospedagem no resort. Quem quisesse viajar, seria instalado em um hotel a 13 quilômetros do local do torneio.

O relato acima é do diretor do Tijuca Tênis Clube, do Rio de Janeiro, Luiz Von Baungartner. Assim como ele, outros associados e fãs de tênis que planejavam ir à Bahia para ver o torneio e já tinham adquirido pacotes - com hospedagem na Costa do Sauípe - tiveram seus planos alterados unilateralmente. A mudança, chamada de "upgrade" pelo resort, fez com que muitos desistissem de fazer o turismo tenístico.

"Na semana passada, todo mundo recebeu os vouchers. Na segunda-feira, a agência de turismo começou a telefonar para todo mundo. Para compensar a mudança de hotel, eles ofereceram condução de 20 em 20 minutos, duas diárias de graça para a gente voltar quando quisesse, ingressos para a semifinal e para o show do Netinho (que tinha entrada franca)", conta Baungartner, por telefone, do Rio de Janeiro. O diretor de tênis de um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro desistiu de viajar, assim como alguns de seus amigos.

A confusão afetou inclusive vários funcionários que estavam hospedados no complexo a serviço da Koch Tavares. Na quinta e na sexta-feira, quando chegou a maioria dos convidados, empregados da promotora tiveram de deixar seus quartos e foram levados para casas mais distantes do local onde é disputado o torneio.

Na Costa do Sauípe, alguns funcionários informalmente diziam que a culpa era da Koch Tavares, organizadora do Aberto do Brasil. Longe dos microfones, recepcionistas e atendentes do setor de reservas informavam que a promotora havia, de última hora, solicitado um número maior de quartos para seus convidados e patrocinadores. Oficialmente, contudo, a Costa do Sauípe isenta a Koch Tavares e assume a culpa pela trapalhada.

"A Costa do Sauípe esclarece que devido a problemas no software de reservas, alguns dos nossos clientes estão sendo transferidos para outras acomodações dentro do complexo ou encaminhados para um hotel de categoria similar, localizado a 7 quilômetros do empreendimento", informa o resort, via assessoria de imprensa.

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