A CBF apresentou nesta quarta-feira um balanço das atividades do árbitro de vídeo nas quartas de final da Copa do Brasil. Segundo levantamento da entidade, o experimento nos oito jogos registrou um total de 58 checagens ou revisões. Isso dá uma média de 7,25 checagens por partida. Duas decisões foram mudadas, entre elas a retirada do cartão vermelho mostrado - inicialmente e de forma equivocada - pelo árbitro Anderson Daronco ao jogador Gregore, do Bahia, no confronto contra o Palmeiras.
Em termos percentuais, a CBF contabilizou que 38% das checagens foram para analisar eventual aplicação de cartão vermelho, 35% em jogadas de pênalti ou não, 22% de lance de gol ou não gol e 5% sobre erros de identificação.
Manoel Serapião, coordenador do projeto de árbitro de vídeo da CBF, valorizou a decisão de o próprio Anderson Daronco ter aplicado cartão vermelho ao atacante Deyverson, do Palmeiras, no mesmo jogo contra o Bahia, após auxílio do árbitro de vídeo.
"O lance é fundamental para preservar a integridade física dos jogadores. Os jogadores vão ter que mudar a conduta, haverá menos faltas. O futebol será mais bonito", comentou Serapião.
Com o árbitro de vídeo em ação, a média de bola rolando da Copa do Brasil (57:29) foi maior que a Copa do Mundo (56:55) e a Bundesliga (57:03), segundo o levantamento da CBF.
"O sucesso está nesse investimento da CBF e no treinamento dos árbitros", completou Serapião.
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Redação iBahia
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