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64% das pessoas não consideram venda de conteúdo adulto prostituição

Porcentagem polêmica demonstra que a prostituição tem sido mais aceita na sociedade

foto autor

Jonattas Neri

01/08/2024 às 6:00 - há XX semanas
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No universo digital, a venda de conteúdo adulto se tornou um tema amplamente discutido e controverso. Uma enquete realizada pelo iBahia nesta semana revelou um dado intrigante: 64% do público não considera a venda de conteúdo adulto como prostituição.

Essa estatística não apenas reflete uma mudança nas percepções sociais, mas também levanta questões importantes sobre a moralidade, legalidade e a evolução do trabalho sexual na era digital. O mundo +18 é debatido durante o oitavo episódio do programa "Fervo das Cores", do iBahia.

Para 64% das pessoas que votaram na enquete, a prática não é prostituição; 22.7% ficam completamente na dúvida quanto ao tema; e apenas 13.3% acreditam que a modalidade é trabalho sexual. Foram computados 2.305 votos.

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"Acho que a venda de conteúdo não seria prostituição. Na verdade, esses portais substituem as grandes revistas Playboy e G Magazine. E o trabalho destes artistas e modelos destas revistas nunca foram vistos como trabalho sexual", opinou um internauta.


				
					64% das pessoas não consideram venda de conteúdo adulto prostituição
Tema "prostituição" é debatido no videocast Fervo das Cores. Lucas Andrade/iBahia

Prostituição, salário, aventuras e fetiches é tema do videocast Fervo das Cores

Contrariando a opinião do internauta, a venda deste material é sim uma forma de prostituição, segundo o profissional do sexo Igor Baianinho. "A pessoa está ali vendendo o corpo, ganhando dinheiro em troca, então eu considero a prática enquanto prostituição, sim", afirma.

O profissional ainda complementa que, diferentemente do "programa"tradicional, onde o encontro físico é uma exigência, a venda de conteúdo adulto traz mais segurança e comodidade ao trabalhador. No caso de Igor, o faturamento chega aos R$ 12 mil por mês somente coma venda de nudes.

O videocast, que já é conhecido por abordagens informativas sobre temas ligados à população LGBTQIAPN+, mergulhou no universo da prostituição com Igor Baianinho e a advogada e prostituta Frida Carla. A atração é comandada por Victor Silveira e Jonattas Neri. Já a direção e edição é de Lucas Andrade.


				
					64% das pessoas não consideram venda de conteúdo adulto prostituição
Tema "prostituição" é debatido no videocast Fervo das Cores. Lucas Andrade/iBahia
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