No universo digital, a venda de conteúdo adulto se tornou um tema amplamente discutido e controverso. Uma enquete realizada pelo iBahia nesta semana revelou um dado intrigante: 64% do público não considera a venda de conteúdo adulto como prostituição.
Essa estatística não apenas reflete uma mudança nas percepções sociais, mas também levanta questões importantes sobre a moralidade, legalidade e a evolução do trabalho sexual na era digital. O mundo +18 é debatido durante o oitavo episódio do programa "Fervo das Cores", do iBahia.
Para 64% das pessoas que votaram na enquete, a prática não é prostituição; 22.7% ficam completamente na dúvida quanto ao tema; e apenas 13.3% acreditam que a modalidade é trabalho sexual. Foram computados 2.305 votos.
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"Acho que a venda de conteúdo não seria prostituição. Na verdade, esses portais substituem as grandes revistas Playboy e G Magazine. E o trabalho destes artistas e modelos destas revistas nunca foram vistos como trabalho sexual", opinou um internauta.
Prostituição, salário, aventuras e fetiches é tema do videocast Fervo das Cores
Contrariando a opinião do internauta, a venda deste material é sim uma forma de prostituição, segundo o profissional do sexo Igor Baianinho. "A pessoa está ali vendendo o corpo, ganhando dinheiro em troca, então eu considero a prática enquanto prostituição, sim", afirma.
O profissional ainda complementa que, diferentemente do "programa"tradicional, onde o encontro físico é uma exigência, a venda de conteúdo adulto traz mais segurança e comodidade ao trabalhador. No caso de Igor, o faturamento chega aos R$ 12 mil por mês somente coma venda de nudes.
O videocast, que já é conhecido por abordagens informativas sobre temas ligados à população LGBTQIAPN+, mergulhou no universo da prostituição com Igor Baianinho e a advogada e prostituta Frida Carla. A atração é comandada por Victor Silveira e Jonattas Neri. Já a direção e edição é de Lucas Andrade.
Jonattas Neri
Jonattas Neri
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